Resumo:
Nos últimos anos vislumbrou-se um novo momento de desenvolvimento das lutas feministas em todo o mundo, ao que se seguiu uma reação: a organização e visibilidade de movimentos neoconservadores e antigênero que aspiram a resistir ao feminismo e sua influência na agenda política. Constituídos por atores do sistema político partidário, igrejas e organizações civis, esses movimentos apresentam discursos pautados no conceito de “ideologia de gênero”, posições liberais e antimarxistas, bem como antirradicais. Com base na relevância das fontes primárias, este artigo analisa o campo de atores e discursos da reação patriarcal ao feminismo uruguaio, de 2014 a 2022, bem como a resposta que esse movimento deu.
Palavras-chave:
feminismos; antigênero; reação patriarcal; Uruguai