Acessibilidade / Reportar erro

Fundação Gorceix em sua nova sede

NOTÍCIAS DA REM

Fundação Gorceix em sua nova sede

Marco Antônio Vale

jornalista da FG

A Fundação Gorceix já está utilizando plenamente sua nova sede, no campus do CT3, Bairro Bauxita, em Ouro Preto. As novas instalações, com aproximadamente 2.300 metros quadrados de área construída, concentram todos os departamentos da Fundação, que funcionavam nos casarões da Rua Direita. A concentração de todas as atividades em um único endereço vai facilitar, sem dúvida, as atividades de pesquisa, projetos e administração da Gorceix.

A inauguração aconteceu em conjunto com a comemoração dos 44 anos da Fundação e contou com a presença de professores, alunos e ex-alunos da Escola de Minas, autoridades e empresários. Na abertura da solenidade, o prof. Cristovam disse do orgulho de todos pela conquista de mais uma vitória tão importante para a entidade. Fez questão de destacar a participação de todos, desde os funcionários do setor operacional até os membros dos Conselhos Superiores, passando pelos órgãos governamentais e empresas parceiras.

Um dos homenageados da noite foi o dr. Eliezer Batista, ex-presidente da Vale do Rio Doce e três vezes ministro de Estado. Ele disse ter ficado muito impressionado com a seriedade e o espírito científico que viu na cidade, durante sua visita à Escola de Minas. "Vi que temos aqui um ambiente bom e sadio. O elemento humano que encontrei nesta comunidade científica é raro nos dias de hoje." E surpreendeu boa parte dos presentes ao declarar que quer dedicar o resto de sua vida à área de ciência e tecnologia, de preferência em Ouro Preto.

Outra referência feita pelo dr. Eliezer foi sobre a excessiva predominância que existe hoje, no Brasil, do aspecto financeiro. Segundo ele, "a inversão de colocar finanças como a matriz do pensamento é errada. Finanças são complemento da parte econômica. O contrário é igual o rabo dirigindo o cachorro."

A inauguração

A solenidade teve início com o descerramento da placa afixada logo à entrada da nova sede pelo dr. Cássio Elysio de Figueiredo Damázio, membro mais antigo do Conselho Diretor da Fundação.

Logo a seguir as novas instalações foram abençoadas pelo cônego José Feliciano da Costa Simões, Pároco de Nossa Senhora do Pilar. O cônego foi portador também das palavras do arcebispo de Mariana, D. Luciano Mendes de Almeida, que estava participando de reunião da CNBB em Itaici. A bênção foi dada ao ar livre, na entrada do novo prédio.

Em seguida, no segundo andar do prédio, foi composta a Mesa Diretora dos trabalhos. O prof. Cristovam deu as boas- vindas a todos, agradecendo a presença de cada um e passou a palavra ao dr. Orlando Euler de Castro, presidente do Conselho Curador da Fundação. O dr. Orlando referiu-se à excelente interação proporcionada pela Gorceix a seus quatro públicos - alunos, escola, empresas e órgãos governamentais parceiros - enfatizando a necessidade de que a Fundação cresça cada vez mais. Defendeu, ainda, o Planejamento Estratégico para que a FG possa se antecipar às demandas da sociedade.

Em seguida falou o orador do Conselho Diretor, dr. Kléber Farias Pinto, que sintetizou a homenagem prestada às pessoas e empresas instituidoras da Fundação. Referiu-se especialmente ao professor Raimundo Machado (que não pode estar presente por razões de saúde) e ao dr. Eliezer Batista, um dos brasileiros de maior destaque na vida do país.

Ao fazer sua saudação aos presentes, o dr. Eliezer denunciou que o Brasil tem preconceito contra o conhecimento. "Lutei, nos últimos três governos, para que nosso país não perdesse o barco da tecnologia da informação. Infelizmente, não tive sucesso nessa área. Mas há outros desafios que precisam ser enfrentados e eu gostaria de fazer isso junto com vocês." Foi quando ele ressaltou a seriedade da comunidade científica de Ouro Preto e seu prazer em estar visitando a cidade e a Fundação Gorceix.

Depois das palavras do dr. Eliezer Batista (aplaudido de pé pelas centenas de presentes à inauguração), o presidente da Fundação, prof. Cristovam Paes de Oliveira; o presidente do Conselho Diretor, dr. Orlando Euler de Castro, e o orador do Conselho Diretor, dr. Kléber Farias Pinto, fizeram a entrega das placas de homenagem a empresas e pessoas que criaram a Fundação Gorceix.

Assembléia Legislativa homenageia FG

Esteve presente à inauguração da nova Sede, o deputado estadual Doutor Viana, que propôs, recentemente, à Assembléia Legislativa de Minas Gerais um voto de congratulações e louvor à Fundação Gorceix pelos relevantes serviços prestados ao Estado.

O Doutor Viana, que é médico, oriundo da cidade de Curvelo e votado em mais de 500 municípios do Estado, declarou-se impressionado com a Fundação Gorceix, que conhecia apenas de nome. "Fiz questão de comparecer pessoalmente à solenidade de inauguração para conhecer melhor a entidade e, a exemplo do dr. Eliezer Batista, também fiquei impressionado com a seriedade e a competência técnica da Fundação e, principalmente, com seu lado filantrópico, apoiando os estudantes carentes da Universidade, proporcionando a eles bolsas de estudo e de trabalho, além de assistência complementar nas áreas médica, odontológica e psicológica."

Membro da Comissão de Defesa do Rio São Francisco, o deputado manifestou desejo de conhecer mais de perto o trabalho do NUMAN - Núcleo de Meio Ambiente, na bacia do São Francisco. "Gostaria muito de ter acesso aos estudos técnicos sobre a bacia e, ao mesmo tempo, de me colocar inteiramente à disposição de vocês, na Assembléia, sempre que precisarem."

CST: Projeto Gaivota completa um ano de atividades

O Projeto Gaivota, desenvolvido pela CST com o apoio de voluntários, empresas e organizações parceiras, comemora um ano de atuação. Voltado para atender a comunidade de Nova Almeida, ao longo destse primeiro ano, o Gaivota contou com atividades variadas. Alguns exemplos são o mutirão de limpeza do Centro Social (local onde funciona grande parte das atividades), os cursos para multiplicadores em diversas técnicas e especialidades (informática, jardinagem e artesanato) e o reforço escolar (participam 178 crianças e adolescentes). Todas as atividades desenvolvidas são realizadas por voluntários. O Gaivota tem duas frentes de atuação: busca proporcionar melhor qualidade de vida aos moradores de Nova Almeida e fortalecer a gestão social das organizações envolvidas.

Parceiros

O Projeto Gaivota foi apresentado a um grupo de 89 representantes de empresas e organizações públicas e privadas. Desse total, 54% assinaram o Termo de Adesão ao projeto e, dessas, 15% já firmaram parceria. É mantido com investimentos da CST (cerca de 75%), de parceiros e com o capital gerado em algumas atividades, como o curso de conservas vegetais, que contribuiu em 18% para o aumento da renda do projeto.

CVRD em investimento na África do Sul

A mineradora brasileira poderá investir na construção de COEGA, uma nova planta de alumínio na África do Sul, próximo a Port Elizabeth.

Essa planta de $2 bilhões de dólares deveria ser construída pela francesa Pechiney ou pela Alcan. Recentemente o Governo Sul-Africano convidou a CVRD imaginando que a Alcan poderia sair do projeto, o que ainda não ocorreu. A Pechiney pretendia bancar não mais do que 49% do projeto.

Coega poderá produzir 660.000t de alumínio por ano a partir de 2008.

Para que o projeto seja bem-sucedido será necessária a finalização de um porto de águas profundas, que já se encontra em construção.

Fonte: www.geologo.com.br

DNPM

Palestra no Clube de Engenharia

O Diretor-Geral Adjunto do DNPM, Dr. João César de Freitas Pinheiro, proferiu uma palestra no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro a convite dessa entidade e da Associação Brasileira de Imprensa - ABI sobre Mineração e Terras Indígenas.

Durante a palestra, ele falou sobre uma audiência pública para a qual o DNPM foi convidado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Pará, na qual estavam presentes as lideranças indígenas da Tribo Xikrin. Naquela audiência pública, foram tratados os assuntos de aproveitamento econômico de minério de níquel pela CANICO, empresa canadense interessada em aportar investimentos da ordem de US$ 800 milhões na região de Ourilândia do Norte para produção anual de 43,5 mil toneladas de níquel contido em liga de ferro-níquel. Trata-se de um bom exemplo de entrosamento entre empresa de mineração, comunidades indígenas, governo estadual e governo federal. A comunidade indígena Xikrin habita as margens do Rio Cateté, na região paraense de Ourilância do Norte e, desde o final do século XIX, vem mantendo contatos com os demais brasileiros, estando hoje convencida de que o projeto de mineração já em implantação lhe trará benefícios.

Contrato I

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), maior produtora de minério de ferro do mundo, e a JFE Steel Corporation (JFE), uma das maiores siderúrgicas japonesas, assinaram contrato de longo prazo para o fornecimento de 70 milhões de toneladas de minério de ferro por um período de 10 anos, a partir de 2005.

Considerando o contrato já existente entre as duas companhias, divulgado em 7 de julho de 2003, a CVRD venderá cerca de 92 milhões de toneladas de minério de ferro para o grupo JFE entre 2005 e 2014.

A CVRD e a JFE vêm construindo um sólido relacionamento por vários anos, firmando contratos de longo prazo e desenvolvendo joint ventures.

Os contratos de longo prazo que vêm sendo celebrados pela CVRD com seus clientes concedem suporte ao seu esforço de investimento na expansão da capacidade de produção de minério de ferro e, ao mesmo tempo, eliminam riscos quanto ao fornecimento futuro de matéria-prima para a indústria siderúrgica.

Contrato II

A CVRD celebrou contrato de longo prazo com o Shougang Group (Shougang), um dos maiores produtores de aço da China, para fornecimento de 11,3 milhões de toneladas de minério de ferro de 2004 a 2012. O contrato foi assinado no Rio de Janeiro pelo Diretor-Presidente da CVRD, Roger Agnelli, e pelo Presidente do Conselho de Administração do Shougang, Zhu Jimin, que veio especialmente ao Brasil para esse evento.

A Companhia já possuía contrato com o Shougang cobrindo um volume de 4,4 milhões de toneladas entre 2004 e 2008. Com o novo contrato, a CVRD e o Shougang estabelecem compromisso de fornecimento de 15,7 milhões de toneladas no período compreendido entre 2004 e 2012.

Os contratos de longo prazo que vem sendo celebrados pela Companhia com seus clientes concedem suporte ao seu esforço de investimento na expansão da capacidade de produção de minério de ferro e, ao mesmo tempo, eliminam riscos quanto ao suprimento futuro de matéria-prima para a indústria siderúrgica.

ABM homenageia ex-alunos da Escola de Minas

A Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais (ABM) homenageou os professores Álvaro Lúcio e Walter José Von Krüger.

O prof. Álvaro (à esquerda na foto) recebeu uma placa de prata na qual a sociedade o parabeniza por sua valiosa contribuição no desenvolvimento da metalurgia e por seu pioneirismo na introdução da Físicio-Química Metalúrgica no Brasil".

O prof. Krüger (detalhes na foto), recentemente falecido, recebeu uma homenagem póstuma pela contribuição ao setor de fornos elétricos.

Gerdau é uma das empresas mais transparentes do Brasil

A empresa é a única gaúcha escolhida entre as 500 maiores e melhores companhias privadas do País e as 50 maiores estatais

A Gerdau é a única empresa gaúcha finalista do VIII Prêmio Anefac-Fipecafi Serasa, um reconhecimento às melhores demonstrações contábeis do País. Neste ano foram selecionadas 10 empresas entre as 500 maiores e melhores companhias privadas do Brasil e as 50 maiores estatais.

As empresas finalistas foram escolhidas por meio de uma comissão julgadora de acordo com os seguintes itens: transparência nas informações, aderência aos princípios contábeis, apresentação do relatório de administração, qualidade e grau de informação das demonstrações contábeis e das notas explicativas, entre outros.

A avaliação dos balanços, como também a escolha da vencedora, é feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) e a coordenação é da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

III Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e III Congresso Brasileiro de Mina Subterrânea: o fórum de discussão técnica da mineração no Brasil

Em 2000, o Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Minas Gerais (DEMIN) e o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) realizaram o I Congresso de Mina a Céu Aberto e o I Congresso de Mina Subterrânea. Estes Congressos nasceram como resposta a uma crescente demanda da criação de um fórum de discussão sobre os desafios, os avanços tecnológicos e as novas realidades da Mineração Brasileira.

O sucesso do Evento proporcionou a realização, no ano de 2002, do II Congresso de Mina a Céu Aberto e do II Congresso de Mina Subterrânea. A resposta da comunidade mineral confirmou todas as expectativas.

No firme propósito de consolidar o fórum de discussão técnica no calendário brasileiro de mineração, o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e o Departamento de Engenharia de Minas - EEUFMG (DEMIN) organizaram, durante os dias 9 e 10 de setembro de 2004, o III Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e o III Congresso Brasileiro de Mina Subterrânea. O grande número de participantes do setor mineral - Empresas, Universidades, Centros de Pesquisa, etc. - destacou a relevância dos temas para a nova realidade nacional.

O Brasil tem apresentado grandes transformações, especialmente em 2004. Perspectivas políticas, econômicas e sociais assinalam nítidas mudanças de tendências. Neste cenário, a mineração reafirma-se como um dos grandes destaques no desenvolvimento sustentado do País.

O aumento da produção Mineral, da produtividade industrial, a contínua preocupação com o meio ambiente e a diversificação dos produtos sedimentam a posição da indústria mineral como indústria de base para o desenvolvimento brasileiro e reafirmam sua posição de destaque na pauta de exportações.

As palestras do programa versaram sobre assuntos importantes e atuais.

Os aspectos jurídicos e econômicos da terceirização na mineração foram debatidos por Augusto Ferreira Mendonça e Rafael Grassi.

O Vice-Presidente executivo do IBRAM, José Mendo Mizael de Souza, e o Engenheiro Wilfred Brandt discutiram o binômio Bem Mineral e Recurso Ambiental, salientando o zoneamento ecológico-econômico e o planejamento ambiental na área de proteção ambiental -APA-SUL, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte.

A utilização da informática na Engenharia de Minas - Sistema Integrado para curto prazo - foi o assunto abordado pelo Engenheiro de Minas Daniel da Silveira Chausson.

Alexandre Grigorieff apresentou o tema Mina a Céu Aberto, sua contribuição à qualidade de vida de cidades de grande porte - "O exemplo da cava da mina de Recreio utilizada com destino final de resíduos sólidos".

Setenta e três trabalhos técnicos foram apresentados em seções subdivididas pelos temas: Lavra a Céu Aberto; Lavra Subterrânea; Meio Ambiente, Segurança e Saúde e Pesquisa, Avaliação e Economia Mineral. A diversidade dos temas abordados pelos autores em conjunto com a origem de todos os participantes, empresas de consultoria, órgãos governamentais, universidades e empresas de mineração, demonstram a abrangência do evento.

Revendo os congressos anteriores e a resposta ao III Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e ao III Congresso Brasileiro de Mina Subterrânea, o DEMIN e o IBRAM agradecem a participação de todos, de maneira especial aos autores, aos membros do Comitê Técnico e a trabalhos de secretaria executiva da ÉTICA. Voltando os olhos para o futuro já vislumbramos a realização dos próximos Congressos quando esperamos rever toda a Comunidade Mineral Brasileira.

Gerdau avança na América do Norte

Fato Relevante: Gerdau Ameristeel anuncia acordo para a aquisição dos ativos da North Star Steel

A Gerdau Ameristeel Corporation (TSX: GNA.TO) anunciou que sua subsidiária operacional nos Estados Unidos, Gerdau Ameristeel US Inc., assinou contrato definitivo com a Cargill, Incorporated e uma de suas subsidiárias para a aquisição dos ativos fixos e do capital de giro de quatro usinas produtoras de aços longos localizadas em St. Paul, Minnesota; Wilton, Iowa; Calvert City, Kentucky; e Beaumont, Texas; três unidades de processamento de fio-máquina localizadas em Beaumont, Texas; Carrollton, Texas; e Memphis, Tennessee; e uma unidade produtora de corpos moedores em aço para a indústria de mineração (grinding ball) localizada em Duluth, Minnesota. A integração dessa operação proporcionará aos clientes da Gerdau Ameristeel uma cobertura geográfica ampliada e uma linha de produtos mais abrangente.

O preço para aquisição dos ativos é de US$ 266 milhões à vista, sujeito a ajustes em função das flutuações do capital de giro antes da conclusão da operação. O acordo inclui a assunção, pela Gerdau Ameristeel, no fechamento da operação, da totalidade dos passivos dos negócios adquiridos, incluindo compromissos contratuais e passivos trabalhistas específicos. A Gerdau Ameristeel tem disponibilidades de caixa e linhas de créditos suficientes para financiar a aquisição. A operação deverá estar concluída até o final de 2004, após a autorização da comissão antitruste e do atendimento de outras exigências administrativas.

As quatro siderúrgicas da North Star têm uma capacidade instalada de aproximadamente 2,0 milhões de toneladas curtas por ano de aços longos, principalmente barras, perfis estruturais leves, barras e perfis de qualidade especial, vergalhões e fio-máquina. Seus clientes incluem centros de serviços, fabricantes de equipamentos e unidades de corte e dobra (fabricators). As quatro unidades de transformação têm capacidade de produção de aproximadamente 300.000 toneladas curtas por ano. As processadoras de fio máquina produzem telas para concreto armado, cercas de arames e arame industrial. A unidade produtora de corpos moedores em aço (grinding ball) atende as diferentes indústrias mineradoras."

Rio Tinto: a próxima vítima é a Mina de ouro de Paracatu

A Rio Tinto está liquidando e desativando tudo aquilo que não é considerado core business (ferro, cobre, diamante, carvão e alumínio). Agora ela pensa em vender a sua única mina de ouro em produção no Brasil: a Mina Morro do Ouro em Paracatu/MG. A empresa vendeu ou fechou inúmeros projetos, minas, programas e participações nos últimos meses. Nesta onda as principais vítimas foram Grasberg, Fortaleza de Minas, Kaltim Prima, Southern Era, Neves Corvo, Copler, Sepon, Khanong, Rossing, Rio de Peixe, Copelmi e uma série de projetos menores no resto do mundo.

No Brasil a empresa negociou as suas áreas de diamantes de Juína e Pimenta Bueno e descartou a maioria das áreas e programas de exploração ficando com um programa incipiente de diamantes e de alumínio. No momento a Rio Tinto pensa em encontrar sócios para os investimentos de US$650M no ferro da MCR.

Morro do Ouro é uma das minas de ouro mais eficientes do mundo, lavrando minério com apenas 0,3-0,4g/t de ouro. A Rio Tinto ainda detém 51% de Morro do Ouro e, provavelmente, terá a sua atual sócia, a Kinross Gold, como possível compradora.

Fonte: www.geologo.com.br

Santuário de Nossa Senhora do Carmo recebe verbas para instalação de balaústres

O gerente-geral do Complexo de Mariana, da Companhia Vale do Rio Doce, Marcos Domingos, e o gerente-geral da unidade de Germano da Samarco, Maury Souza Júnior, entregaram, no dia 3 de setembro, ao Monsenhor Vicente Dilascio, vigário geral da Arquidiocese de Mariana, uma doação de R$ 75,5 mil para início da etapa final do Projeto de Restauração do Santuário de Nossa Senhora do Carmo. O recurso será aplicado na produção e instalação da balaustrada do parapeito do coro e o cancelo da nave do Santuário. A balaustrada é composta por cerca de 150 balaústres que formarão um cancelo no piso da igreja e outros 50 para o parapeito. As peças são torneadas em ipê maciço e com acabamento manual. A madeira é originária do Pará e já se encontra na marcenaria em Mariana, onde os balaústres serão talhados pelo mesmo fornecedor que confeccionou todo o mobiliário da igreja. A obra deverá estar concluída na segunda quinzena de outubro. A igreja, um dos mais expressivos monumentos históricos do país, incendiada em 1999, está sendo reconstruída graças a uma grande mobilização de lideranças eclesiásticas, comunidade, Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais e iniciativa privada, com a contribuição de empresas como Samarco e Companhia Vale do Rio Doce, Prefeitura Municipal de Mariana, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Ministério da Cultural. A Igreja do Carmo teve sua construção iniciada em 1784, por iniciativa da Irmandade Nossa Senhora do Carmo.

Projetos de US$ 600 milhões para aumentar produção

O presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, confirmou, no dia 2 de setembro, que o Sistema Usiminas está se preparando para iniciar uma nova fase de investimentos, a serem realizados num período de três a cinco anos, e cujo montante pode atingir US$ 600 milhões. O objetivo é elevar a produção de aço e enobrecer o mix de produtos da Usiminas, controladora do grupo, e sua controlada, a Cosipa (SP).

A confirmação foi feita pelo executivo durante entrevista coletiva no Japão, ao lado do governador de Minas Gerais, Aécio Neves. O presidente da Usiminas integra a comitiva do governo mineiro que está no Japão para contatos empresariais. "Encerramos em 2001 o ciclo de grandes investimentos e estamos iniciando agora uma nova fase, com planejamentos para projetos de médio prazo", frisou.

Os investimentos contemplam cinco grandes projetos: a instalação de uma termelétrica, uma coqueria, uma nova linha de lingotamento contínuo na aciaria e um novo alto-forno na Usina Intendente Câmara, da Usiminas, em Ipatinga (MG); e a instalação de uma nova máquina de lingotamento contínuo na Usina José Bonifácio de Andrada, da Cosipa, em Cubatão (SP).

Dos cinco projetos, dois já foram aprovados e devem ser iniciados ainda neste ano: a termelétrica da Usiminas e a nova máquina de lingotamento contínuo da Cosipa. A termelétrica terá capacidade de geração de 60 MW, com custo estimado em US$ 60 milhões, e elevará a capacidade de geração própria de energia da Usiminas para 53%. O início de operação está previsto para 2007.

Já o novo equipamento de lingotamento contínuo da Cosipa tem custo estimado entre US$ 60 milhões e US$ 70 milhões - e também deverá entrar em operação no final de 2006 e início de 2007. "O objetivo é agregar valor aos produtos da Cosipa para exportação, voltados principalmente para a indústria automobilística", disse Soares.

O projeto da nova coqueria deverá ser apresentado aos acionistas da Usiminas no final deste ano. O objetivo do projeto, de US$ 200 milhões, é assegurar a auto-suficiência de coque da empresa. Um dos principais insumos do aço, o coque tem apresentado altas expressivas de preço no mercado internacional. "Por isso, é imperioso que a Usiminas seja auto-suficiente", garante o executivo.

Já os estudos de viabilidade econômica do novo alto-forno (a Usiminas opera hoje com três altos-fornos) e da nova linha de lingotamento contínuo na Usiminas serão concluídos no primeiro semestre de 2005. "Se o PIB brasileiro continuar crescendo entre 3% e 4% ao ano, a demanda por aço poderá crescer o dobro. Temos que estar prontos para atender à demanda", disse Soares. A meta é fazer com que a capacidade de produção da Usiminas, hoje de 4,8 milhões de toneladas de aço anuais, chegue a 6 milhões de toneladas/ano. Hoje, Usiminas e Cosipa têm capacidade para produzir, juntas, cerca de 9,5 milhões de toneladas/ano.

O presidente da Usiminas observou que todos os projetos de investimentos do Sistema Usiminas levam em conta o retorno para acionistas antes de serem aprovados. No Japão, Rinaldo abordou os novos projetos com os executivos da Nippon Usiminas, uma das acionistas da Usiminas, e de instituições de fomento do governo japonês. Segundo o executivo, os japoneses demonstraram grande interesse pelos projetos.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    26 Out 2004
  • Data do Fascículo
    Set 2004
Escola de Minas Rua Carlos Walter Marinho Campos, 57 - Vila Itacolomy, 35400-000 Ouro Preto MG - Brazil, Tel: (55 31) 3551-4730/3559-7408 - Ouro Preto - MG - Brazil
E-mail: editor@rem.com.br