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Notícias da REM

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Escola de Minas inaugura Setor de Mineração no seu Museu de Ciência e Técnica

Maquetes francesas do final do século XIX, equipamentos utilizados nas diversas etapas do processo de mineração, ambientes que simulam galerias subterrâneas e mapas antigos - esses são alguns dos objetos que fazem parte do acervo do setor de Mineração, em novas salas do Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas de Ouro Preto, em Ouro Preto. Patrocinada pela Votorantin Metais, holding que controla a Companhia Mineira de Metais, a montagem da sala custou R$ 150 mil. O espaço foi inaugurado dia 14 de outubro e recebeu o nome de Paul Ferrand, pesquisador francês que foi professor na Escola. A inauguração fez parte das comemorações dos 125 anos da Escola de Minas.

Uma das principais atrações do setor é um corredor de aproximadamente dez metros de comprimento que imita as particularidades de uma mina subterrânea. Confeccionada a partir de modelos das minas subterrâneas existentes em Ouro Preto desde o século XVIII, a galeria possui até mesmo vigas de madeira, que nas minas verdadeiras são usadas para escorar o teto. Esculturas que representam escravos procurando ouro completam o realismo do ambiente, que é iluminado através de lamparinas.

Outra novidade da exposição são as maquetes motorizadas, como as dragas em miniatura usadas para retirar minério dos rios e as maquetes francesas do final do século passado, que já foram utilizadas em aulas teóricas nos primórdios da Escola de Minas. Um mapa da mina de Passagem, depósito de ouro em Mariana (MG), desativado há 50 anos, também estará à mostra, além de rica documentação fotográfica.

O departamento de mineração é o oitavo do Museu, que também abriga as áreas de astronomia, eletrotécnica, metalurgia, topografia, desenho, mineralogia e história natural. O Museu de Ciência e Técnica possui uma das cinco maiores coleções de minerais do mundo, que compreende aproximadamente 20 mil pedras de vários países

Escola de Minas tem novo diretor

O professor Antônio Gomes de Araújo é o novo diretor da Escola de Minas tendo assumido o cargo em 31 de outubro desse ano, sendo seu segundo mandato à frente da Escola.

Formado em geologia em 1965 pela Escola de Minas, o novo diretor trabalhou no DNPM, CPRM, ETERNIT em mapeamento geológico do Estado de Goiás e Mato Grosso, pesquisa de amianto, de cobre, níquel, chumbo, zinco, etc.

Foi geólogo do CETEC – Centro Tecnológico de Minas Gerais realizando trabalhos na área de geotecnia, mapeamento e meio ambiente na região de Caxambu, Vale do Jequitinhonha, Vale do São Francisco, etc.

Antônio trabalhou como professor do Instituto de Geociência da UFMG como professor de Geologia e Recursos Minerais do Brasil.

Foi presidente da Sociedade Brasileira de Geologia – Núcleo de Minas Gerais na qual desenvolveu diversos trabalhos que contribuíram para a divulgação da geologia em Minas Gerais: II e III Simpósio de geologia de Minas Gerais, XXXIV Congresso Brasileiro de Geologia.

Atualmente o professor Antônio é adjunto do Departamento de Geologia da Escola de Minas. A REM deseja sucesso para essa nova tarefa.

DEGEO: Investimento de 500 mil

Intensa mobilização de pesquisadores do degeo/em/ufop levanta recursos da ordem de R$ 500.000,00 para infra-estrutura laboratorial e pesquisa acadêmica pura e aplicada

No decorrer do ano de 2001, o Departamento de Geologia da Escola de Minas/UFOP, através de sua equipe de doutores ligados ao programa de pós-graduação, conseguiu aprovar, junto aos órgãos de pesquisa e fomento estaduais, federais e internacionais, variados projetos de pesquisa que atingem um montante financeiro da ordem de R$ 500.000,00. Esses recursos permitirão que sejam adquiridos vários equipamentos analíticos, de ultima geração, destacando-se, por exemplo, um espectrômetro de emissão atômica do tipo plasma ICP-AES (destinado às análises de elementos químicos em solução) e um polarógrafo (análises via voltametria). Equipamentos de menor porte, tais como um eletroresistivímetro, micromolinetes e amostradores de sedimentos, também estarão contribuindo para melhoria da aquisição de dados no campo. Esses projetos têm permitido a atualização e ampliação dos recursos de informática do Departamento. Parte desses recursos auferidos destina-se ao suporte das pesquisas em andamento, que contemplam, entre outros, várias dissertações de mestrado e teses de doutorado do programa. Caso a FAPEMIG libere os recursos de outros projetos já recomendados, o montante arrecadado pelo DEGEO poderá atingir valores acima de R$ 800.000,00.

Além desses equipamentos, foi também adquirido e instalado no departamento um microscópio eletrônico de varredura, cujo valor de aquisição chegou a US$ 75 mil. Esses recursos foram garantidos através de parceria entre o CPq-DEGEO (professores do Departamento), Fundação Gorceix, UFOP, Departamento de Geologia, REDEMAT e Departamento de Metalurgia.

Recuperação da estrutura do Prédio DEGEO-DEMIN

O prédio onde se encontram instalados os Departamentos de Geologia e de Engenharia de Minas, edificado no início da década de 70, começou a apresentar problemas na sua estrutura de concreto. A deterioração da estrutura de concreto (vigas e pilares) chegou a um estado tal que algumas partes do edifício tiveram de ser escoradas por motivo de segurança.

Estudo elaborado pela Prefeitura da UFOP identificou todas as patologias do concreto e uma empresa especializada apresentou uma proposta de recuperação. Os recursos destinados à obra foram garantidos através de projetos submetidos à Fundação Vale do Rio Doce e SESU-MEC. Através dessa parceria, foi possível levantar o montante de R$ 140.000,00 necessários para as obras, que devem ter início ainda no mês de fevereiro de 2002.

Açominas

BNDES libera R$ 71 milhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou um financiamento de R$ 71 milhões para a siderúrgica Açominas. Com os recursos, a empresa vai implantar um projeto de laminação de perfis estruturais pesados na unidade industrial de Ouro Branco, com capacidade anual de produção de 400 mil toneladas. A unidade de produção começa a funcionar em 2002, com capacidade inicial de 190 mil toneladas, que deverá crescer 12% ao ano.

O financiamento do BNDES representa 37% do investimento total da empresa, de R$ 193 milhões. Parte da operação (R$ 36 milhões) será realizada com o aporte direto do banco. O Unibanco será o agente financeiro do projeto, fazendo o repasse dos R$ 35 milhões restantes e assumindo uma parcela do risco do crédito.

(O Globo, 12/12/2001)

Imposto Solidário da Samarco beneficia entidades de Ouro Preto e Mariana

A Samarco efetuou o repasse de R$ 13.100,00 para os conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente de Ouro Preto e Mariana. A Fundação Projeto Sorria, o Centro Educacional Antônio Pereira, a Casa Jesus Maria José e o Centro de Integração Familiar foram as entidades escolhidas pelos empregados para serem beneficiadas pelo Imposto Solidário. A empresa vai assinar um convênio com os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente das duas cidades, que, por sua vez, repassarão o valor para as instituições, até fevereiro de 2002.

O Imposto Solidário foi criado pela Samarco em 1999 para estimular os empregados a destinarem parte do Imposto de Renda devido (até 6%) para fundos de amparo às crianças e aos adolescentes. No final de cada ano, a empresa escolhe uma instituição para receber o dinheiro. Nesse ano, o Imposto Solidário arrecadou R$42.720,00 das três unidades da empresa em Belo Horizonte, Mariana e Anchieta (ES).

LIVROS:

Minérios e ambiente

Bernardino Ribeiro Figueiredo

Essa obra enfoca os minérios metálicos, associações de sulfetos, óxidos, metais e outros minerais, à luz de experimentos de laboratório e outras metodologias de pesquisa, com o objetivo de contribuir para uma melhor compreensão da origem e evolução de um grande número de jazidas minerais, fontes importantes de insumo para desenvolvimento e bem-estar das sociedades.

Propõe-se que esse conhecimento também seja usado para o desenvolvimento de tecnologias de preservação dos efeitos adversos ao meio ambiente e à saúde humana, eventualmente provocados pela indústria. A sua leitura pode ser útil aos geólogos econômicos, prospectores, engenheiros, geógrafos, químicos, ecólogos, estudante de graduação e de pós-graduação , etc.

O autor é geólogo e professor adjunto do Instituto de Geociência da Unicamp.

Pedidos para a Editora da Unicamp: www.editora.unicamp.br

Preço: R$ 48,00

Empresário planeja expansão de US$ 1 bi no alumínio

De uma coisa Antônio Ermírio não abre mão de jeito nenhum: traçar o futuro da Cia. Brasileira de Alumínio, a CBA, enquanto for vivo. A fabricante de alumínio, todo mundo sabe, é a “empresa xodó” do empresário. A CBA está crescendo, através de um novo programa de expansão, que terminará em setembro de 2003 e que a tornará apta a produzir 330 mil toneladas/ano. Mas ele já planeja a etapa seguinte - o salto para 500 mil lá pelo ano 2005. “Estou com 73 anos e não sei se estarei vivo até lá. Por isso, quero deixar isso encaminhado aos meninos”.

O empresário faz as contas rápido, de cabeça mesmo, de quanto a CBA terá de gastar na nova empreitada. “Em torno de US$ 1 bilhão”, informa. É dinheiro suficiente para transformar a empresa na maior produtora do metal no país e fortalecê-la ainda mais na acirrada competição com as gigantes internacionais Alcoa, Alcan e BHP Billiton, além da Cia. Vale do Rio Doce.

Um detalhe importante nunca é esquecido na CBA: energia. É para garantir a competitividade da empresa frente aos seus concorrentes, lembra o empresário. Hoje, com 55% de geração própria, a caminho de 60% a 65%, a empresa terá condições de dar o novo salto mantendo o índice atual. Isso significa incorporar sua parte da hidrelétrica de Machadinho, que entra em operação em fevereiro, e construir a usina de Tijuco, dependente da licença ambiental há anos. Com isso, serão 13 geradoras suprindo a fabricante de alumínio.

A maior parte do dinheiro será gasta na montagem de uma refinaria de alumina (matéria-prima) em Cataguases (MG), com capacidade para 500 mil a 600 mil toneladas/ano. “O local, uma fazenda, já está comprado e pago”, diz o empresário. A fábrica custará cerca de US$ 600 milhões e as obras devem começar em 2003.

Em Alumínio (SP), onde está a fundição do metal, serão aplicados os US$ 400 milhões restantes: desse valor, US$ 300 milhões vão para mais uma unidade de produção do metal primário, de 150 mil a 160 mil toneladas. Os US$ 100 milhões restantes serão aplicados na ampliação das fábricas de transformação (tarugos, fios e cabos, folhas, laminados e perfis). “Nossa meta é vender tudo como produto acabado, que agrega muito valor ao metal”.

Neste ano, a CBA vai produzir 225 mil toneladas, devido ao racionamento de energia - tem capacidade para 240 mil. Mas o empresário está feliz mesmo assim: “estamos há quatro meses com faturamento mensal acima de R$ 105 milhões”. Para comemorar, diz que vai pagar, do próprio bolso, “um almoço com bacalhau para a rapaziada da empresa”.

(Valor, 11/12/2001)

BNDES garante R$ 850 milhões para a expansão da UHE Tucuruí

A duplicação da UHE Tucuruí ganha reforço de caixa. A verba necessária para a conclusão da obra, R$ 850 milhões, está garantida através de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a Eletrobrás, que conseguiu voto favorável do Conselho Monetário Nacional (CMN). Graças ao voto do conselho, o empréstimo para Tucuruí está fora do limite global de R$ 1 bilhão de créditos do setor financeiro para o setor público, concedidos pelo banco. R$ 325 milhões já estão sendo liberados através de empréstimo-ponte à Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás e dona da usina. Com os novos recursos, Tucuruí passa a ter mais de R$ 1,4 bilhão para as obras civis da duplicação (4 mil para 4.125 MW). Outros R$ 550 milhões já haviam sido anteriormente garantidos pela Eletrobrás. Os custos totais da ampliação da usina estão calculados em R$ 2,63 bilhões. Nas obras de duplicação e da eclusa, operam 39 máquinas Caterpillar da Camargo Corrêa, atendidas pela Sotreq-Belém.

Despoluição do Tietê em SP começa em janeiro de 2002

O início das obras da segunda etapa de despoluição do rio Tietê (SP) está previsto para janeiro de 2002 e deve ser concluído até 2005, segundo o secretário de Recursos Hídricos do estado, Mendes Thame. Com um custo total de US$ 400 milhões, a obra prevê a preparação de 1.300 quilômetros de tubulação e redes coletoras, que controlarão a emissão de efluentes de 290 indústrias e levarão a coleta de esgoto a mais de 400 mil famílias, aumentando para 90% o índice de saneamento da região metropolitana e beneficiando cerca de 12 milhões de habitantes. Para os 11 lotes licitados, com base no menor preço, credenciaram-se 80 empresas, já chamadas a retirar o edital e apresentar propostas dentro de 45 dias a contar de 7 de novembro passado.

A primeira etapa do projeto consumiu investimentos de US$ 1,1 bilhão, parte em recursos próprios do estado e parte através de uma renegociação de financiamento com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Nessa segunda fase, o governo entrará com US$ 200 milhões e o BID com o restante. Será necessária, ainda, uma terceira etapa, que irá garantir a despoluição total de esgotos dos rios Pinheiros e Tietê, atingindo um índice de 100% de água tratada na região metropolitana de São Paulo.

Fernando Henrique Cardoso inaugura a nova aciaria da Cosipa

O presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foram os convidados de honra da solenidade de inauguração da nova Aciaria da Cosipa, dia 14 de dezembro. A inauguração foi feita pelo presidente da Cosipa, Omar Silva Júnior, e pelo presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares.

A nova Aciaria marca a conclusão do Plano de Modernização e Atualização Tecnológica empreendido pela Cosipa. Desde 1995, a siderúrgica implementou reformas dos Altos-Fornos 1 e 2, do Laminador de Tiras a Quente e realizou a recuperação ambiental na área da siderúrgica, com investimentos de mais de US$ 1 bilhão.

A aciaria

A obra da nova Aciaria, projetada pela empresa austríaca Voest Alpine, foi realizada por cerca de 3 mil homens capitaneados pelo Consórcio Camargo Correa-Usiminas Mecânica. No total, foram gastas 6 milhões de horas-homens sem acidentes CPT. Desse contingente, cerca de 200 cosipanos acompanharam todo o projeto.

Segundo o superintendente da Aciaria, Antonio Márcio de Carvalho Junqueira, esse empreendimento representa um salto de 60% na produção – uma marca importante para uma empresa que, a exemplo de todas as siderúrgicas, precisa fabricar seus produtos em larga escala para se manter competitiva.

Novo recorde de produção de petróleo

A Petrobras alcançou no dia 27 de dezembro de 2001 um novo recorde de produção diária de petróleo, no Brasil, com a marca de 1 milhão 568 mil barris. O recorde anterior era de 1 milhão 560 mil barris, registrado no dia 20 daquele mês. A produção da Bacia de Campos – de 1 milhão 274 mil barris – constituiu-se também em um novo recorde.

A entrada em operação das plataformas P-40 e P-38, no campo de Marlim Sul, no dia 16 de dezembro contribuiu, significativamente, para esse feito. Com apenas doze dias de produção, esse sistema, que contempla a produção de três poços, atingiu a vazão de 78 mil barris por dia, dos quais cerca de 40 mil barris provenientes de um único poço, o MLS, que registrou a maior produção de óleo já alcançada em um poço produtor em todo o território brasileiro, colocando-o entre os maiores poços produtores offshore no mundo.

Na profundidade de 1.212 metros, o poço MLS-42 alcançou um reservatório de excelentes características produtoras, após a perfuração de 3.437 metros de trecho inclinado, seguidos de 600 metros de trecho horizontal. O poço dista cerca de 5km da plataforma P-40 e está interligado a esta, através de linhas de produção de grande diâmetro.

Eletronorte recebe prêmio internacional

A Eletronorte, através das suas regionais do Pará, Tucuruí, Mato Grosso, Maranhão e Tocantins, foi a escolhida para receber um prêmio concedido pela Japan Institute of Plant Maintenance (JIPM). A premiação ganha importância por ser a primeira vez em que uma empresa do setor elétrico recebe a distinção. O prêmio é um reconhecimento ao programa de Manutenção Preventiva Total (TPM), que, apesar de pouco conhecido no Brasil, é aplicado nas maiores e mais modernas corporações da Europa e da Ásia. O objetivo do TPM é aumentar a eficiência dos processos produtivos, gerando sistema de prevenção de perdas e de maximização de resultados.

Caterpillar Brasil conquista nova certificação para máquinas rodoviárias

A Caterpillar Brasil acaba de obter certificado todo o seu sistema de inspeção e controle de emissões de ruídos de acordo com a Diretiva Européia 2000/14/EC, concedido pelo RWTÜV, único órgão credenciado para essa certificação. Com essa conquista, a fábrica brasileira torna-se a primeira empresa da América Latina a atender aos novos requisitos sobre controle de emissões de ruídos para operador e expectador, que entrarão em vigor nos países que integram a União Européia, a partir do próximo ano. O trator de esteiras D8R Série II, de 39 toneladas, e as motoniveladoras 12H e 120H são os primeiros produtos homologados para atender ao mercado europeu.

O objetivo da empresa em buscar essa certificação é manter seu grau de competitividade nas exportações para os países do primeiro mundo. A Caterpillar Brasil exporta 65% da sua produção para mais de 120 países.

O sistema de inspeção de emissão de ruídos dos equipamentos Caterpillar atende aos requisitos da ISO 9002 desde 1994. Com investimentos de US$ 350 mil, a empresa implantou uma área de 7.250 metros quadrados, em sua fábrica de Piracicaba, para o monitoramento do nível de ruídos dos seus produtos, em funcionamento há 2 anos. Os equipamentos de medição foram desenvolvidos pela Brüel & Kjaer, em conjunto com o Centro de Tecnologia da Caterpillar nos Estados Unidos, sendo utilizados para verificar os requisitos descritos nas normas ISO 6393 e 6394 e ISO 6395 e 6396, bem como na Diretiva Européia 2000/14/EC.

Esse processo de medição exigiu a construção de uma pista de concreto para teste de máquinas de rodas e de uma pista de areia para máquinas de esteiras. Foi também necessário instalar uma sala para o equipamento “Audibel System”, que faz a medição e registro dos ruídos, além de torres para microfones especiais, sistema de monitoramento ambiental (temperatura, velocidade do vento e umidade) e antena para transmissão de dados via rádio-freqüência. O sistema permite que uma única pessoa conduza o teste, utilizando um computador portátil para transmissão dos dados ao computador central.

O novo presidente da Petrobras: Francisco Gros

Assumiu a presidência da Petrobras, no dia 2 de janeiro de 2002, Francisco Roberto André Gros, em substitução a Phillippe Reischstul, que, por motivos de ordem pessoal, se afastou do cargo.

Carioca, 58 anos, Francisco Roberto André Gros formou-se em Economia, com louvor, pela Universidade de Princeton, EUA, em 1964. Sua carreira como banqueiro de investimentos iniciou-se em 1972, no Kidder, Peabody and Co., um grande banco de investimentos em Wall Street. Em 1975 voltou para o Brasil e assumiu o cargo de diretor da Multiplic Corretora, no qual permaneceu até 1977. De 1977 a 1981 foi diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando contribuiu para a criação do moderno mercado de capitais brasileiro. De 1981 a 1985, foi diretor executivo do Unibanco, tendo sob seu comando a área de mercado de capitais.

De julho de 1985 a fevereiro de 1987, ocupou os cargos de diretor do BNDES e vice-presidente da Bndespar. Deixou o BNDES para assumir a presidência do Banco Central, cargo que exerceu em 1987 e novamente em 1991-92. Foi presidente da Aracruz Celulose (1987-89), quando coordenou a execução do projeto de duplicação da empresa – um investimento superior a US$ 1,2 bilhão.

No seu segundo período à frente do Banco Central, Francisco Gros foi um dos principais integrantes da equipe econômica que elaborou e conduziu o programa de recuperação e abertura da economia brasileira iniciado em 1991. Conduziu também as negociações que levaram a acordos com o Clube de Paris em fevereiro de 1992 e com o FMI em junho do mesmo ano.

Em novembro de 1993, Francisco Gros começou a trabalhar no banco de investimentos Morgan Stanley Dean Witter, do qual era, diretor-executivo. Gros foi nomeado presidente do BNDES no dia 24 de fevereiro de 2000 e tomou posse no dia 2 de março.

Como presidente do BNDES, seu compromisso foi com a modernização da instituição, restabelecendo o planejamento estratégico de longo prazo e definindo as metas prioritárias do Banco para o período de 2000 a 2005.

Desde março de 2000, é membro do Conselho de Administração da Petrobras.

Desde abril de 2001, é membro titular da Câmara de Gestão da Crise de Energia, bem como responsável pelo Comitê de Revitalização do Setor Elétrico, funções que deixará de exercer agora, ao receber uma nova missão do presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, e do ministro de Minas e Energia, José Jorge Vasconcelos Lima: assumir a presidência da Petrobras, a maior empresa brasileira.

Francisco Gros tem o desafio de dar continuidade à imensa transformação da companhia empreendida durante a administração do presidente Henri Philippe Reichstul. E responde a esse desafio defendendo que a Petrobras continue a crescer e a investir nos setores em que tem vantagens competitivas, buscando parcerias estratégicas, com liberdade para se comportar como uma multinacional com sede no Brasil, condição fundamental para que possa prosperar num mundo cada vez mais globalizado.

Escola de Minas estuda melhoria de nível de seus formandos

A reunião das diretorias da Escola de Minas (EM/UFOP), Fundação Gorceix, Associação dos Antigos Alunos (A3EM) e as SEMOP’s (Associações de Antigos Alunos em diversas cidades) serviu para traçar planos para reavivar e fortalecer as tradições da Casa de Gorceix.

A reunião traçou metas para atualizar o Relatório de Planejamento Estratégico, o qual foi realizado pela equipe da USIMINAS, mostrando os problemas de formação dos atuais engenheiros formados pela Escola de Minas em função do mercado de trabalho.

Esse relatório, que contou com a efetiva colaboração do presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, pretende, agora, reunir a administração da Escola de Minas (Diretoria, Conselhos e Departamentos), a Fundação Gorceix, as entidades estudantis (DAEM, CAEM, ADEM, SICEG, SICEM, SEMINAS, DEC, SEE, SEAOP) e as associações de antigos alunos (BH, Rio, Alto do Paraopeba, Vale do Aço, Bahia, Espírito Santo, Brasília e Ceará) para atualizar e colocar em prática todas as recomendações.

Qualquer sugestão pode ser enviada para: Diretoria da Escola de Minas – Praça Tiradentes, 20 – 35400-000 Ouro Preto – MG.

CPRM: mapas Geológico, Metalogenético e Tectônico do Brasil

Está em fase avançada o abrangente projeto de levantamento e organização de dados geológicos em escala 1:1 000 000

A compilação em GIS de todas as informações geológicas e de recursos minerais detidas pelo Serviço Geológico do Brasil encontra-se em fase final de execução. A partir do GIS-Brasil ao Milionésimo estão sendo derivados os mapas Geológico, Metalogenético e Tectônico do Brasil em escala 1:2.500.000 lançados em dezembro de 2001 em papel e em formato digital com informações na escala de 1:1.000.000. Para a execução de um projeto dessa envergadura, a Diretoria de Geologia e Recursos Minerais conta com uma equipe de cerca de 50 geólogos em tempo integral.

Em março de 2002, será a vez do lançamento da versão digital da nova Carta do Brasil ao Milionésimo, acompanhada de imagens de sensoriamento remoto e modelos digitais de terreno em composição IHS e tabelas de atributos de ampla abrangência, contemplando os temas Geologia, Tectônica e Metalogenia. Coleções completas da nova Carta do Brasil ao Milionésimo e dos novos Mapas Geológicos Estaduais serão disponibilizadas paulatinamente a partir de março e durante o ano de 2002.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    28 Jun 2002
  • Data do Fascículo
    Dez 2001
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