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Eletroflotação de finos de cassiterita utilizando uma linhagem bacteriana hidrofóbica

Nesse trabalho, é apresentada a eletroflotação de finos de cassiterita, utilizando-se o Rhodococcus opacus (R. opacus) como biorreagente. A avaliação da interação desse micro-organismo com a superfície do mineral foi realizada através de experimentos envolvendo medidas de potencial zeta, ângulo de contato e ensaios de adsorção. Adicionalmente, os efeitos da densidade de corrente e concentração de micro-organismo no tamanho médio de bolhas (Sauter) foram também avaliados. Após a interação, foi observado um caráter hidrofóbico nas partículas, como verificado pela medida de ângulo de contato. Além disso, foram observadas mudanças na mobilidade eletroforética das partículas de cassiterita, para valores próximos de zero. O tamanho médio de bolhas, obtido através da técnica de difração laser, foi de 26 µm. A densidade de corrente e a concentração de bactérias mostraram-se como os parâmetros de maior influência no tamanho de bolhas. Os ensaios de eletroflotação constataram uma recuperação máxima em torno de 64,5%, para uma concentração de bactéria de 2,87x10¹² células/mL (50 mg cells/L); densidade de corrente de 51,4 mA/cm² e pH 5,0.

Eletroflotação; finos de cassiterita; Rhodococcus opacus


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