A crescente demanda por aços de alta qualidade com elevada limpeza interna tem levado a uma contínua melhoria nas práticas de produção do aço, em especial na etapa de refino secundário. O interesse especial é no controle das inclusões não-metálicas, devido ao seu efeito prejudicial nas etapas subseqüentes (lingotamento e conformação plástica) e devido às sua grande influência nas propriedades do produto final. Através do controle do tamanho, da quantidade e da composição química das inclusões, é possível obter um produto final de alta qualidade. O controle da formação das inclusões não-metálicas e a identificação de suas fases constituintes são de suma importância para a obtenção de aços limpos. Nesse trabalho, amostras de aço de baixo teor de carbono, desoxidado ao silício, coletadas em uma indústria siderúrgica, são analisadas e é demonstrado que, pela comparação do teor total de cálcio e de oxigênio no aço, é possível prever os tipos de inclusões presentes no aço.
Inclusões não-metálicas; refino secundário; indústria siderúrgica
