Resumo
Diante um diálogo interdisciplinar entre a Política e a Psicologia, esse artigo intenta discutir a relação entre a ação dos militares, nas respostas humanitárias às migrações forçadas, e a suscetibilidade da saúde psíquica do indivíduo deslocado. A metodologia consistiu de revisão bibliográfica e pesquisa documental, instrumentalizada pela proposta de Japiassu. Os resultados indicam que o modo como se estrutura a atuação participativa das forças armadas na especificidade de cada contexto, acrescido da percepção individual positiva ou negativa, acerca das entidades como mediadoras de proteção, irá determinar como se dará a suscetibilidade da saúde psíquica do deslocado e a possibilidade de proporcionar o alívio às condições geradoras de trauma.
Palavras-chave
migrações forçadas; interdisciplinaridade; forças armadas; saúde psíquica