RESUMO
A superioridade do desempenho industrial dos países do Leste Asiático, particularmente em face de seus congêneres na América Latina, teve um forte impacto sobre o debate acerca das relações entre intervenção estatal e desempenho industrial. O paradigma estruturalista foi rapidamente substituído por uma nova ortodoxia cuja receita para o sucesso é um Estado minimalista e uma economia aberta. Este artigo procura mostrar que, muito embora a abertura da economia seja um ingrediente fundamental, seu complemento não é um Estado minimalista, mas sim intervencionista. Não do tipo latino-americano, mas um que restrinja suas ações a importantes falhas de mercado.
PALAVRAS-CHAVE:
Industrialização; falhas de mercado; política industrial; globalização; liberalização