RESUMO
A crise financeira internacional de 2007-2008 (IFC) e a “Grande Recessão” (GR) tiveram efeitos em todo o mundo. No caso da Argentina e do Brasil, a redução e melhoria da composição da dívida externa pública, a política anterior de acumulação de reservas internacionais combinada com a afinidade política de esquerda entre governos, proporcionou algum espaço para políticas macroeconômicas anticíclicas. Consequentemente, seus governos puderam enfrentar a IFC e a GR sem seguir políticas macroeconômicas tradicionais rígidas ou pró-cíclicas. Este artigo examina as consequências da IFC e da GR na Argentina e no Brasil e as políticas macroeconômicas anticíclicas que foram implementadas durante o período 2009-2014.
PALAVRAS-CHAVE:
Crise financeira internacional; grande recessão; Argentina e Brasil; políticas macroeconômicas anticíclicas