RESUMO
Esta crítica visa introduzir as hipóteses de Jessop no estado pós-fordista. Com base na abordagem de regulação, o estado keynesiano e de bem-estar social é tomado como o tipo de estado ideal que sustentou o regime de acumulação fordista até os anos 1970. Para responder às crises do fordismo e do Estado keynesiano, novas políticas foram direcionadas para reformar o aparelho e as políticas do Estado. A principal hipótese de Jessop é que um estado de trabalho schumpeteriano “esvaziado” é a melhor forma de apoiar a transição pós-fordista. Apesar de apontar alguns problemas, o artigo chama atenção para os valores heurísticos das hipóteses de Jessop sobre o estado pós-fordista e suas potencialidades para orientar estudos de caso.
PALAVRAS-CHAVE:
Estado capitalista; história do capitalismo contemporâneo; políticas econômicas e sociais