RESUMO
A sabedoria convencional ortodoxa relacionada à política monetária na década de 1990 apresenta a independência dos bancos centrais como condição para alcançar estabilidade de preços durável, como fez com relação à adoção de regras fixas para o crescimento monetário na década de 1980. O artigo procede a uma análise crítica dos argumentos, nos quais se conclui que, além das implicações políticas indesejáveis da proposta, a tese depende muito de conceitos ilusórios e frágeis, como a taxa natural de desemprego e o viés inflacionário supostamente inerente à proposta. Autoridades monetárias, bem como numa visão muito restrita do papel das autoridades monetárias.
PALAVRAS-CHAVE:
Política monetária; autonomia do banco central; economia política