RESUMO
Contrastando diferentes visões sobre o tema, este artigo examina se as expectativas de curto prazo envolvem incerteza, argumentando a favor de uma resposta afirmativa e, assim, invalidando qualquer associação com a hipótese de expectativas racionais ou adaptativas. Argumenta-se então que a presença de incerteza impede qualquer tendência ao equilíbrio. Após a introdução da noção de estado das expectativas de curto prazo, afirma-se que essa conclusão é válida mesmo se considerarmos que os produtores geralmente seguem o comportamento convencional. Defendendo a visão de que a incerteza deve ser considerada como graduável, o artigo sustenta que as convenções reduzem, mas não eliminam a incerteza.
PALAVRAS-CHAVE:
Incerteza; pós-keynesianismo; equilíbrio