RESUMO
O artigo apresenta uma análise crítica da atual estrutura conceitual aplicada para identificar o conteúdo de conhecimento técnico de trabalhos industriais. Aponta para a obsolescência da noção de “tarefa” tradicionalmente usada para descrever os locais de trabalho e controlar a produtividade do trabalho. Com base em pesquisas empíricas sobre mudanças tecnológicas no processo de controle de empresas petroquímicas, siderúrgicas e de papel e celulose, o autor sugere que uma nova concepção de tempo - um tipo de tempo “digital” e qualitativo - substitua o tempo quantitativo tradicional pelo qual o taylorismo estabeleceu suas técnicas de controle.
PALAVRAS-CHAVE:
Organização do trabalho; mudança estrutural; automatização; tempo