RESUMO
O artigo apresenta a decomposição dos juros líquidos pagos pelo governo brasileiro em 2002-2021, dividindo a despesa em quatro partes: juro real, correção monetária, custo de carregamento de ativos e resultado dos swaps cambiais. A análise também detalha o custo de carregamento em termos dos principais ativos de renda fixa do governo brasileiro (reservas internacionais e empréstimos ao BNDES), demonstrando que o ajuste financeiro de 2016-2021 reduziu o resultado primário de equilíbrio em cerca de 2,5% do PIB.
PALAVRAS-CHAVE:
Brasil; ajuste fiscal; juros líquidos pagos pelo governo