RESUMO
Durante a Industrialização substitutiva (1930-1975), os salários subiram, e o desemprego e a pobreza foram baixos. Durante o “processo neoliberal” (1976-2002) a liberalização dos mercados de bens e financeiros resultou na regressão da estrutura produtiva, elevado desemprego e declínio dos salários reais. Finalmente, desde o colapso de 2002, a Argentina teve um enorme sucesso em termos do desemprego, com realizações limitadas em salários ou pobreza. Este trabalho tenta responder a por que a Argentina enfrenta dificuldades para voltar a números do mercado de trabalho do passado destacando o processo de diferenciação dos capitais e a nova divisão internacional de trabalho.
PALAVRAS-CHAVE:
Salários reais; produtividade; teoria do desenvolvimento; indústria transformadora; a comparação internacional; Argentina