RESUMO
Este artigo discute as políticas de privatização do setor de telecomunicações no Brasil. Levanta algumas questões relacionadas com o impacto dessas políticas e apresenta algumas características de um modelo econométrico/computacional que pode ser usado para analisar esse impacto. Alega que, à luz da experiência internacional, a adoção de políticas de privatização, em geral, é necessária, mas não suficiente. Se análises estatísticas detalhadas a respeito da estrutura industrial dos setores envolvidos não forem realizadas de maneira adequada, é provável que a privatização não traga os ganhos de eficiência esperados. Esse argumento é baseado nas contribuições recentes à teoria dos monopólios naturais das modernas indústrias de produtos múltiplos.
PALAVRAS-CHAVE:
Privatização; telecomunicações