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Integração, convergência espúria e fragilidade financeira: uma interpretação pós-Keynesiana da crise espanhola

RESUMO

A crise espanhola é geralmente retratada como resultado de gastos excessivos por famílias associadas a uma bolha imobiliária e/ou a um gasto excessivo de assistência social além das possibilidades econômicas do país. Apresentamos uma hipótese diferente. Argumentamos que a crise espanhola resultou, no essencial, de uma posição de déficit crescente no setor corporativo não financeiro e de uma tendência decrescente de rentabilidade sob um regime de liberalização financeira e práticas de empréstimos soltas e não regulamentadas.

PALAVRAS-CHAVE:
Euro; crise macroeconômica; Espanha

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