RESUMO
Utilizando a noção schumpeteriana de destruição criativa, este artigo discute o papel do antitruste no processo de reforma econômica e ilustra com o caso latino-americano. De acordo com essa noção, a concorrência é um processo em que as empresas se esforçam para sobreviver sob um conjunto de regras em evolução que gera vencedores e perdedores. O principal instrumento que permite às empresas estar à frente de seus concorrentes é a introdução de assimetrias informacionais que podem resultar de inovação tecnológica, busca de aluguel ou crime organizado. Para as autoridades públicas, esse processo implica dois desafios. O primeiro é identificar as situações que requerem intervenção e o segundo é garantir que a inovação seja o único instrumento disponível para criar assimetrias informacionais.
PALAVRAS-CHAVE:
Inovação; destruição criativa; competição; análise neo-schumpeteriana