RESUMO
Diferentemente da Ásia, altas taxas de juros e taxas de câmbio estáveis associadas ao Plano Real não produziram deflação da dívida corporativa devido ao baixo endividamento corporativo no Brasil. Em vez disso, altas taxas de juros fizeram com que os saldos externo e fiscal se deteriorassem, reduzindo a confiança. Qualquer tentativa de reduzir as taxas de juros trazia a ameaça de fraqueza da moeda e o risco de inflação. A crise deveu-se à dependência de altas taxas de juros para atrair fluxos de capital insuficientes para produzir investimentos que proporcionavam uma taxa de crescimento satisfatória.
PALAVRAS-CHAVE:
Crises financeiras; fluxos de capitais; Plano Real; globalização