Resumo:
A África tem potencial na agricultura, com terras férteis não utilizadas. Na parte ocidental, com abundantes recursos naturais e humanos, a agricultura representa a riqueza e é um importante catalisador para alcançar segurança alimentar. Esta pesquisa analisou a vulnerabilidade e a segurança alimentar nas regiões dos países da União Econômica e Monetária da África Ocidental (UEMOA): Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo. Os períodos foram selecionados de acordo com a disponibilidade dos dados de cada país, de 2013 até 2018. Foi aplicada a Análise e Mapeamento da Vulnerabilidade (VAM, sigla em inglês), em conjunto com a Análise Fatorial de Componentes Principais, com base em dados secundários, coletados da FAO e dos Institutos Nacionais de Pesquisa de cada país. Os resultados mostraram que os países da UEMOA estão entre a F3 e a F4 de vulnerabilidade, numa escala que varia entre F1, muito baixo (bom), e F5, muito alto (ruim). Percebe-se também que no território vivem pessoas com situações de vulnerabilidade média e alta. Pode-se concluir que o Indicador Acesso e o Indicador Instabilidade são os dois fatores mais importantes para pressionar, de forma negativa, a situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar da UEMOA.
Palavras-chave: vulnerabilidade; UEMOA; segurança alimentar; desenvolvimento