Inclusão socioprodutiva dos agricultores familiares |
Quantidades de bancas: (a) total atualmente; (b) de agricultores familiares; (c) de agricultores familiares há cinco anos; e (d) total há cinco anos |
Van Der Ploeg et al. (2000)Van Der Ploeg, J. D., Renting, H., Brunori, G., Knickel, K., Mannion, J., Marsden, T., de Roest, K., Sevilla-Guzman, E., & Ventura, F. (2000). Rural development : from practices and policies towards theory rural development : from practices and policies towards theory. Sociologia Ruralis, 40(4), 391-408.
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Participação de agricultores familiares maior ou igual a 80% ou em crescimento nos últimos cinco anos |
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Quantidade de bancas de agricultores familiares que vendem: (a) produtos in natura; (b) produtos processados; (c) produtos com selo; (d) artesanato; e (e) produtos da sociobiodiversidade |
Potrich et al. (2017Potrich, R., Grzybovski, D., & Toebe, C. S. (2017). Sustentabilidade nas pequenas propriedades rurais : um estudo exploratório sobre a percepção do agricultor. Estudos Sociedade e Agricultura, 25(1), 208-228., p. 212-213); Wanderley (2003Wanderley, M. D. N. B. (2003). Agricultura familiar e campesinato: rupturas e continuidade. Estudos Sociedade e Agricultura, 11(2), 20., p. 50) |
Presença de produtos in natura ou processados em mais de 75% das bancas da agricultura familiar e ocorrência de agricultores familiares expondo, no mínimo, dois dos seguintes produtos: (a) artesanato, (b) certificados, (c) processados, e (d) sociobiodiversidade |
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Fortalecimento de canais curtos de comercialização, de circuitos regionais de produção e consumo e de redes agroalimentares alternativas |
Quantidade de atravessadores que expõem na feira; quantidade de atravessadores que expõem na feira que compram também da agricultura familiar do município e entorno |
Darolt et al. (2016Darolt, M. R., Lamine, C., Brandenburg, A., Alencar, M. D. C. F., & Abreu, L. S. (2016). Redes alimentares e novas relações produção-consumo na França e no Brasil. Ambiente & Sociedade, 19(2), 1-22., p. 6); Faulim & Azevedo (2003)Faulim, E. J., & Azevedo, P. F. (2003). Distribuição de hortaliças na agricultura familiar : uma analise das transações. Informações Econômicas, 33(11), 24-37.
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Quantidade de atravessadores menor que a de agricultores familiares e, entre as feiras em que existem atravessadores, pelo menos metade deles adquire também da agricultura familiar local |
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Produtos específicos da região (receitas antigas, produtos típicos); fidelização de clientes com determinados feirantes da agricultura familiar; fidelização de clientes à feira como um todo; ocorrência de negócios de compra e venda de insumos e serviços entre os feirantes |
Maluf (2004Maluf, R. S. (2004). Mercados agroalimentares e a agricultura familiar no Brasil : agregação de valor, cadeias integradas e circuitos regionais. Ensaios FEE, 25(1), 299-322., p. 304-305); Wilkinson (2003)Wilkinson, J. (2003). A agricultura familiar ante o novo padrão de competitividade do sistema agroalimentar. Estudos Sociedade e Agricultura, 11(2), 62-87.; Goodman (2017)Goodman, D. (2017). Espaço e lugar nas redes alimentares alternativas: conectando produção e consumo. In: S. Schneider & M. Gazolla (Orgs.), Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas – negócios e mercados da agricultura familiar (p. 59-82, 1ª ed). Porto Alegre: Editora da UFRGS.; Renting et al. (2017)Renting, H., Marsden, T. K., & Banks, J. (2017). Compreendendo as redes alimentares alternativas: o papel das cadeias curtas de abastecimento de alimentos no desenvolvimento rural. In: S. Schneider & M. Gazolla (Orgs.), Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas – negócios e mercados da agricultura familiar (pp. 27-52). Porto Alegre: Editora da UFRGS.; Schneider & Gazolla (2017)Schneider, S., & Gazolla, M. (2017). Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas. In: In: S. Schneider & M. Gazolla (Orgs.), Cadeias curtas e redes agroalimentares alternativas – negócios e mercados da agricultura familiar (1ª ed). Porto Alegre: Editora da UFRGS.
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Presença de pelo menos três das quatro características a seguir: presença de produtos específicos; fidelização de consumidores a determinados feirantes agricultores; fidelização de consumidores à feira como um todo; e prática de negócios de compra e venda de insumos e serviços entre os feirantes |
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Ocorrência dos seguintes tipos de produtos agroindustrializados: derivados do leite, derivados da mandioca, derivados da cana, polpas, compotas/conservas, agroindustrializados do cerrado e frutos desidratados |
Wanderley (2003Wanderley, M. D. N. B. (2003). Agricultura familiar e campesinato: rupturas e continuidade. Estudos Sociedade e Agricultura, 11(2), 20., p. 50); De Nazareth & Wanderley (2014De Nazareth, M., & Wanderley, B. (2014). O Campesinato Brasileiro : uma história de resistência. Revista de Economia e Sociologia Rural, 52(1), S025-S044., p. 32-33); Maluf (2004Maluf, R. S. (2004). Mercados agroalimentares e a agricultura familiar no Brasil : agregação de valor, cadeias integradas e circuitos regionais. Ensaios FEE, 25(1), 299-322., p. 310-311); Silva et al. (2015)Silva, G. P., Balem, T. A., Silveira, P. R. C., & Bem, A. E. (2015). A constituição do SIAL (Sistema Agroalimentar Localizado) de São Francisco de Assis (RS) A partir de estratégias locais e políticas públicas. Organizações Rurais & Agroindustriais, 17(3), 302-317.
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Presença de pelo menos quatro tipos de produtos processados da agricultura familiar de origens diferentes |
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A feira tem algum tipo de influência na: (a) definição da lista do PNAE; (b) criação ou fortalecimento de políticas públicas locais; (c) estabelecimento de novos negócios e transações entre agentes AF; e (d) estímulo para a inserção de novos agentes nas cadeias |
Godoy (2005)Godoy, W. I. (2005). As feiras-livres de Pelotas, RS: estudo sobre a dimensão sócio-econômica de um sistema de comercialização (Tese de doutorado). Universidade Federal de Pelotas, Pelotas.; Sposito & Abreu (2017)Sposito, E. C., & Abreu, L. S. (2017). Diversidade da produção familiar e da comercialização de produtos orgânicos de Vitória (ES). Redes, 22(3), 292-315.; Scarabelot & Schneider (2013)Scarabelot, M., & Schneider, S. (2013). As cadeias agroalimentares curtas e desenvolvimento local: um estudo de caso no município de Nova Veneza/Sc. Revista Faz Ciência, 14(19), 101.
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Feira influencia de alguma maneira pelo menos três das quatro questões a seguir: PNAE; criação ou fortalecimento de política pública local; estabelecimento de novos negócios entre os agente ligados a agricultura familiar; e estímulo para a inserção de novos agentes nas cadeias produtivas |
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Construção de uma possível alternativa ao modelo hegemônico do sistema agroalimentar |
Entre os agricultores familiares que comercializam na feira, que porcentagem da renda produtiva (em média) vem: (a) da feira; (b) de outros canais curtos; e (c) de canais longos |
Ribeiro et al. (2003)Ribeiro, E. M., Ângulo, J. L. G., Noronha, A. B., Castro, B. S., Galizoni, F. M., Calixto, J. S., & Silvestre, L. H. (2003). A feira e o trabalho rural no Alto Jequitinhonha : um estudo de caso. Unimontes Científica, 5(1), 1-20.; Klock Filho et al. (2016)Klock Filho, L. P., Vasques, S. T., & Godoy, W. I. (2016). Organizações sociais e canais de comercialização acessados por agricultores agroecológicos : um estudo de caso na feira-livre de Chapecó/SC. Colóquio Revista do Desenvolvimento Regional, 13(1), 109-121.
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Média da renda produtiva dos feirantes da agricultura familiar ser majoritariamente oriunda dos canais curtos |
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Entre os agricultores familiares que comercializam na feira, qual porcentagem participa de associação, cooperativa, sindicato ou movimento social |
Silva et al. (2015)Silva, G. P., Balem, T. A., Silveira, P. R. C., & Bem, A. E. (2015). A constituição do SIAL (Sistema Agroalimentar Localizado) de São Francisco de Assis (RS) A partir de estratégias locais e políticas públicas. Organizações Rurais & Agroindustriais, 17(3), 302-317.; Gaspari & Khatounian (2016Gaspari, L. C. D., & Khatounian, C. A. (2016). Características das famílias, estruturação da produção e estratégias de comercialização em um assentamento de reforma agrária. Revista de Economia e Sociologia Rural, 54(2), 243-260., p. 256-257) |
Número de feirantes da agricultura familiar ligados a organizações sociais da agricultura familiar ser maior do que aqueles que não têm ligação alguma |
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É comum entre os feirantes as seguintes práticas? (a) troca de produtos; (b) alteração de preços de acordo com as alterações dos preços dos supermercados; e (c) manter em sigilo técnicas de manejo ou estratégias de gestão |
Ribeiro et al. (2003)Ribeiro, E. M., Ângulo, J. L. G., Noronha, A. B., Castro, B. S., Galizoni, F. M., Calixto, J. S., & Silvestre, L. H. (2003). A feira e o trabalho rural no Alto Jequitinhonha : um estudo de caso. Unimontes Científica, 5(1), 1-20.; Pra et al., (2016)Pra, M., Sabourin, E., Petersen, P., & Silveira, L. (2016). Lógicas e estratégias de comercialização na agricultura familiar do Agreste da Paraíba. Estudos Sociedade e Agricultura, 24(1), 5-27.; Sabourin (2013)Sabourin, E. P. (2013). Comercialização dos produtos agrícolas e reciprocidade no Brasil. Estudos Sociedade e Agricultura, 21(1), 5-33.; Hinrichs (2000)Hinrichs, C. C. (2000). Embeddedness and local food systems: Notes on two types of direct agricultural market. Journal of Rural Studies, 16(3), 295-303.
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Presença de pelo menos duas das seguintes características: prática de troca de produtos entre os feirantes, não alteração de preços de produtos de acordo com os supermercados e não manter em sigilo técnicas de manejo ou estratégias de gestão |
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