Contribuições do estudo
Principais resultados
Foram notificados 4.029 casos de hanseníase. As médias de prevalência variaram de 2,0 a 11,5 casos/10 mil hab. A distribuição espacial dos casos foi heterogênea e a tendência da prevalência decrescente, ao longo dos anos.
Implicações para os serviços
Estes achados apontam para a necessidade de fortalecimento das estratégias de busca ativa e ampliação das ações e serviços de saúde direcionados à hanseníase, objetivando aumentar a detecção e tratamento precoce dos casos.
Perspectivas
Considera-se importante realizar investigações epidemiológicas sobre a distribuição espacial e a prevalência da hanseníase em outras regionais de saúde do estado, para identificar outras áreas com maior vulnerabilidade à doença.
Resumo
Objetivo:
analisar a distribuição espacial e a tendência da hanseníase em municípios de uma regional de saúde de um estado no Nordeste brasileiro.
Métodos:
estudo ecológico e de séries temporais, sobre a notificação compulsória dos municípios integrantes da Unidade Gestora Regional de Saúde de Imperatriz, Maranhão, Brasil, entre 2008 e 2017; foram determinadas as prevalências e a média para o período; realizou-se a análise espacial de área e os mapas foram gerados pelo aplicativo ArcGis 10.5; na análise de tendência, utilizou-se a regressão de Prais-Winsten.
Resultado:
foram identificados 4.029 casos da doença e as médias de prevalência variaram de 2,0 a 11,5 casos/10 mil habitantes/ano, com tendência descendente; Governador Edson Lobão apresentou a maior prevalência, 11,5 casos/10 mil hab., e Lajeado Novo a menor, 2,0 casos/10 mil hab.
Conclusão:
a distribuição espacial dos casos de hanseníase foi heterogênea nos municípios estudados e a tendência da prevalência, decrescente.
Palavras-chave:
Hanseníase; Prevalência; Análise Espacial; Epidemiologia; Estudo Ecológico