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Avaliação do Sistema de Vigilância da Tuberculose Drogarresistente, Brasil, 2013-2017* * Artigo derivado do trabalho de conclusão de curso intitulado ‘Avaliação do Sistema de Vigilância dos Casos de Tuberculose Drogarresistente, Brasil, 2013-2017’, apresentado por Bruna Dias Tourinho junto ao Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS/Ministério da Saúde em 2019.

Evaluación del Sistema de Vigilancia de la Tuberculosis Drogorresistente, Brasil, 2013-2017

Resumo

Objetivo:

avaliar o Sistema de Vigilância da Tuberculose Drogarresistente (SV-TBDR)/Brasil.

Métodos:

estudo avaliativo, segundo diretrizes do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, sobre dados nacionais do Sistema de Informação de Tratamentos Especiais de Tuberculose (SITETB) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) de 2013-2017.

Resultados:

a completitude média dos dados foi de 95% (escolaridade [89,1%; 5.417/6.078]; nacionalidade [94,7%; 5.754/6.078]; raça/cor da pele [99,1%; 6.023/6.078]; tipo de resistência [98,6%; 5.995/6.078]; forma clínica [100%; 6.078/6.078]; e teste para HIV [87%; 5.289/6.078]); a proporção média de casos com culturas realizadas foi de 65,7% (cultura 1 [94,8%; 5.764/6.078]; cultura 2 [69,8%; 4.241/6.078]; cultura 3 [54,7%; 3.324/6.078]; e cultura 4 [43,6%; 2.652/6.078]); em 2015, o SV-TBDR notificou 52% (1.197/2.300) dos casos multirresistentes estimados pela Organização Mundial da Saúde, 41,3% (990/2.400) em 2016 e 45,8% (1.100/2.400) em 2017.

Conclusão:

a baixa sensibilidade do SV-TBDR recomenda melhorias no acesso ao diagnóstico da TBDR.

Palavras-chave:
Tuberculose Resistente a Múltiplos Medicamentos; Sistemas de Informação; Monitoramento Epidemiológico; Vigilância em Saúde Pública

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