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Diferentes métodos para avaliação do ganho de peso gestacional e sua associação com o peso ao nascer* * O artigo é parte integrante da tese de doutorado intitulada ‘Avaliação do ganho ponderal e construção de curvas para o ganho de peso na gestação, segundo índice de massa corporal pré-gestacional’, defendida por Roberta Gabriela Pimenta da Silva Araújo junto ao Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Escola Nacional de Saúde Pública/Fundação Instituto Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz) em 2020. O presente trabalho foi realizado com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Departamento de Ciência e Tecnologia/Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos/Ministério da Saúde, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca/Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Projeto Inova/ENSP – MCT/CNPq/CT-Saúde/MS/SCTID/DECIT nº 057/2009), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ – Processo nº E-26/103.083/2011) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior/Ministério da Educação (Capes/MEC – Código de Financiamento 001).

Diferentes métodos para evaluar el aumento de peso gestacional y su asociación con el peso al nacer

Resumo

Objetivo

Analisar a associação de diferentes métodos para avaliação do ganho de peso gestacional com nascidos vivos pequenos para idade gestacional (PIG) ou grandes para idade gestacional (GIG).

Métodos

Estudo transversal, com mulheres adultas, IMC pré-gestacional de eutrofia, gestação única e idade gestacional no parto ≥28 semanas, da pesquisa ‘Nascer no Brasil’, em 2011-2012.

Resultados

Participaram do estudo 11 mil mulheres; a prevalência de ganho excessivo foi de 33,1% segundo os métodos Brandão et al., e IOM, e 37,9% segundo Intergrowth. A chance de nascer PIG para ganho de peso insuficiente foi de OR=1,52 (IC95% 1,06;2,19), OR=1,52 (IC95% 1,05;2,20) e OR=1,56 (IC95% 1,06;2,30) para Brandão et al., IOM e Intergrowth, respectivamente, enquanto o ganho de peso excessivo apresentou OR=1,53 (IC95% 1,28;1,82), OR=1,57 (IC95% 1,31;1,87) e OR=1,65 (IC95% 1,40;1,96), para GIG, respectivamente.

Conclusão

Comparados às recomendações do IOM, Intergrowth e Brandão et al. apresentam-se como alternativas para identificar PIG e GIG.

Palavras-chave:
Gravidez; Ganho de Peso; Peso ao Nascer; Estudos Transversais

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