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Completude e caracterização dos registros de sífilis gestacional e congênita na Bahia, 2007-2017* * Artigo derivado da dissertação de mestrado acadêmico intitulada ‘Associação entre as taxas de incidência de sífilis gestacional e sífilis congênita e a cobertura de pré-natal no estado da Bahia’, defendida por Maria Auxiliadora Santos Soares junto ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), em 2020.

Completitud y caracterización de los registros de sífilis gestacional y congénita en Bahia, Brasil, 2007-2017

Resumo

Objetivo

Descrever a completude e as características das notificações de sífilis gestacional e congênita no estado da Bahia, Brasil, no período 2007-2017.

Métodos

Estudo ecológico, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Foram calculadas as taxas de incidência para a Bahia e suas macrorregiões de saúde, e o percentual da completude dos dados.

Resultados

Foram identificados 15.050 casos de sífilis gestacional e 7.812 de sífilis congênita, no período analisado. A taxa de incidência variou de 1,3 para 15,1 casos em gestantes/1 mil nascidos vivos, e de 0,5 para 6,7 casos em menores de 1 ano/1 mil nascidos vivos. A completude da ‘classificação clínica’ dos casos de sífilis gestacional apresentou preenchimento variável, entre 58,2% e 67,2%, entre 2007 e 2017.

Conclusão

Evidenciou-se aumento nas taxas de incidência, falha no preenchimento das notificações e necessidade de implementação de uma rotina de avaliação da qualidade das informações.

Palavras-chave:
Sífilis Congênita; Cuidado Pré-Natal; Perfil de Saúde; Epidemiologia Descritiva; Sistema de Informação em Saúde

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