Resumo
A historiografia da filosofia brasileira, representada por autores como Silvio Romero, Tobias Barreto e Cruz Costa, estabeleceu uma infeliz visão negativa, que se tornou uma tradição que tem impedido a compreensão adequada do passado filosófico do país. Essa situação tem reflexos na compreensão do presente e do futuro filosófico do país. O presente trabalho pretende fazer uma análise dessa tradição negativista, mostrando sua superficialidade, seu etnocentrismo e sua retórica flagrante, sugerindo a necessidade de uma reavaliação urgente da história da filosofia brasileira.
Palavras-chave:
História da filosofia brasileira; Silvio Romero; Tobias Barreto; Cruz Costa; Autoimagem negativa brasileira; Etnocentrismo filosófico