Resumo
O uso de insetos para consumo por vezes é defendido alegando-se que tais animais: (1) são menos capazes de sofrer; (2) são pouco prejudicados com a morte; ou (3) deveriam ter um status moral menor (isto é, que deveriam receber uma menor consideração diante de danos equivalentes). Neste artigo desafiarei essas três alegações. Defenderei também que, mesmo que essas alegações fizessem sentido, delas não se segue que a exploração sobre insetos é justificável. Por fim, discutirei sobre o grau de importância que deveríamos dar à situação dos insetos (e outros invertebrados) em geral.
Palavras-chave:
Consumo de insetos; Especismo; Senciência; Consideração moral por invertebrados; Ética animal.