RESUMO
Objetivo:
Conhecer a percepção das multíparas acerca das suas experiências com a violência obstétrica.
Métodos:
Estudo qualitativo descritivo realizado de janeiro a maio de 2019 nas unidades básicas de saúde do município de Rio Grande, Rio Grande do Sul. Participaram 20 mulheres multíparas da comunidade. Os dados foram coletados por entrevistas e submetidos à análise de conteúdo.
Resultados:
Foram construídas duas subcategorias: Violência Obstétrica quando primíparas, onde as mulheres sofriam violência verbal para colaborarem com o período expulsivo do parto; Violência Obstétrica quando multíparas, onde foi observada violência verbal e física, pautadas pelo grande número de filhos que possuíam.
Considerações finais:
A violência obstétrica nas instituições de saúde é fato vivenciado por muitas mulheres. O trauma sofrido as acompanha ao longo da vida. É preciso evitar a naturalização de práticas violentas durante o processo de parto/nascimento garantindo um cuidado respeitoso e sem discriminação.
Palavras-chave:
Violência de gênero; Paridade; Enfermagem