Objetivou-se analisar a evolução dos percentis de pressão arterial em crianças e adolescentes com história familiar de hipertensão arterial. Estudo longitudinal desenvolvido em uma comunidade de Fortaleza, Ceará. A pressão arterial foi avaliada em cinco encontros domiciliares, de janeiro de 2004 a dezembro de 2006. Grupo de 141 participantes, dos quais 92 crianças e 49 adolescentes. Das crianças, 67,4% permaneceram sem alterações dos percentis de pressão arterial em todas as avaliações; dos adolescentes, 65,3% permaneceram nesta condição. A maior parte dos indivíduos mantiveram seus valores e percentis de pressões arteriais sistólica e diastólica elevados, e muitos que não apresentavam inicialmente alterações passaram a mostrá-las no decorrer do acompanhamento. Confirma-se a necessidade de monitoração da pressão arterial rotineira de crianças e adolescentes tanto para a detecção precoce como para a prevenção de complicações.
Saúde da criança; Saúde do adolescente; Hipertensão