A importância do pensamento lógico para o cuidado clínico de enfermagem

RESUMO

Objetivo

Apresentar uma reflexão sobre a importância do pensamento lógico para o cuidado clínico de enfermagem.

Método

Estudo de reflexão.

Reflexão

Pensar em exercer o cuidado clínico eficaz remete à necessidade de um pensamento lógico e raciocínio adequado para a realização de práticas de enfermagem seguras e eficazes. Para tanto, considera-se inquestionável a formação baseada nos princípios filosóficos que estimulem o incremento do pensamento lógico e crítico, assegurando aos profissionais a sistematização da assistência com aplicação do processo de enfermagem a partir do entendimento científico e argumentos sólidos abalizados pelo caminho da verdade, moral, ética e autocrítica, de forma a favorecer a valorização das práticas clínicas.

Considerações finais

Ratifica-se a importância do pensamento lógico para o cuidado de enfermagem fundamentando a Sistematização da Assistência de Enfermagem e as etapas do Processo de Enfermagem. Desta forma, o enfermeiro pode fazer uso do raciocínio clínico propiciando uma atuação profissional humana, ética e eficaz.

Palavras-chave
Enfermagem; Lógica; Tomada de decisão clínica

ABSTRACT

Objective

To present a reflection on the importance of logical thinking for clinical nursing care.

Method

Reflection paper

Reflection

The exercise of an effective clinical care brings with it the need for logical thinking and adequate reasoning for safe and effective nursing practices. Therefore, training based on philosophical principles that encourage the increase of logical and critical thinking is considered unquestionable, ensuring professionals the systematization of assistance with the application of the nursing process based on scientific understanding and strong arguments supported by the path of truthfulness, morality, ethics and critical self-reflection in order to value clinical practices.

Final considerations

The importance of logical thinking for nursing care is ratified here, supporting nursing care systematization and the nursing process stages. Thus, nurses can use clinical reasoning skills to deliver a humane, ethical, and effective professional performance.

Keywords
Nursing; Logic; Clinical decision-making

RESUMEN

Objetivo

Presentar una reflexión sobre la importancia del pensamiento lógico para el cuidado de enfermería.

Método

Estudio de reflexión.

Reflexión

El ejercicio de un cuidado clínico efectivo trae consigo la necesidad de un pensamiento lógico y un razonamiento adecuado para prácticas de enfermería seguras y efectivas. Por tanto, se considera incuestionable la formación basada en principios filosóficos que propicien el pensamiento lógico y crítico, asegurando la sistematización de la asistencia y el proceso de enfermería basados en la comprensión científica y argumentos sólidos sustentados en el camino de la verdad, moral, ética. y autocrítica, con el fin de favorecer la valorización de prácticas clínicas.

Consideraciones finales

Se confirma la importancia del pensamiento lógico para el cuidado de enfermería, apoyando la sistematización del cuidado y las etapas del proceso de enfermería. De esta manera, las enfermeras pueden utilizar las habilidades de razonamiento clínico, proporcionando un desempeño profesional humano, ético y eficaz.

Palabras clave
Enfermería; Lógica; Toma de decisiones clínicas

INTRODUÇÃO

A lógica pode ser definida como a ciência que estuda as formas do pensamento e a arte de aplicá-las corretamente na investigação e demonstração da veracidade dos fatos. Assim, a lógica fornece modos para a investigação científica, segundo um método, propiciando critérios de verdade. O raciocínio lógico dirige os atos do pensamento para o verdadeiro, evitando os equívocos ou dúvidas1.

O pensamento compreende as funções mentais de conceber (formação e apreensão de ideias sobre um objeto), de julgar (discriminação da identidade ou diversidade de dois conceitos) e de raciocinar (conclusão a partir de dois ou mais juízos relacionados, previamente conhecidos). Dessa forma, o enfermeiro precisará organizar o seu processo de pensamento de forma lógica e ordenada para realizar o processo de raciocínio clínico2. Assim, no cenário da prática do cuidado clínico de enfermagem, é fundamental que o profissional enfermeiro faça uso dos princípios da lógica, argumentando, para que possa evitar erros de raciocínio, possibilitando o desenvolvimento da criticidade, capacidade de argumentação e julgamento, bem como tomada de decisão adequada3.

Nesse percurso, entende-se por cuidado clínico o ato de cuidar de maneira responsável, ética e compromisso social, desempenhado pelo profissional enfermeiro por meio de conhecimento técnico-científico e olhar clínico, utilizando a escuta atenta, o toque, a fala, para atender às reais necessidades do ser cuidado, considerando suas particularidades, singularidades e história de vida4. Exercer o cuidado clínico de enfermagem eficaz remete à necessidade de um pensamento lógico e raciocínio adequado para a realização de práticas de enfermagem seguras e eficazes. Para tanto, faz-se necessário a incorporação de estratégias e experiências que promovam o desenvolvimento de habilidades lógicas para a organização correta do pensamento.

Por conseguinte, em sua prática assistencial/cuidado, o enfermeiro deve imbuir-se do processo de pensamento que leva ao correto raciocínio clínico. O profissional deve reconhecer indícios e evidências sobre a situação que está investigando (conceber a ideia), conseguir diferenciar uma situação de outra semelhante (elaborar o seu juízo) e, a partir das premissas previamente conhecidas, concluir o seu pensamento com uma linha ordenada de raciocínio. É de responsabilidade do enfermeiro interpretar as respostas humanas de modo preciso para selecionar as intervenções apropriadas e avaliar os resultados alcançados5.

Assim, emergem alguns questionamentos sobre o raciocínio lógico para o cuidado clínico na enfermagem: Qual a importância do pensamento lógico para o cuidado clínico de enfermagem? Quais estratégias podem auxiliar o enfermeiro no desenvolvimento eficaz e acurado do pensamento lógico? Na busca das respostas a esses questionamentos, o presente estudo tem por objetivo apresentar uma reflexão sobre a importância do pensamento lógico para o cuidado clínico de enfermagem.

REFLEXÃO

Trata-se de um artigo reflexivo acerca da importância do pensamento lógico para o cuidado clínico de enfermagem, oriundo da disciplina intitulada Filosofia da Ciência Enfermagem e Saúde cursada na pós-graduação de doutorado.

Desenvolvimento do pensamento lógico a partir da fundamentação filosófica para promoção do cuidado clínico

A evolução do pensamento da humanidade vem por décadas sendo influenciada pelas teorias filosóficas, de acordo com cada época vivenciada, cuja contribuição reflete no progresso comportamental do homem. Nesse contexto, é de suma importância que, dentre os planos de ensino, esteja inserida a disciplina de Filosofia para que aprendamos a questionar e, especialmente, ampliem o entendimento como ser inserido no Universo e de si próprio.

Nesses tempos, importa defender, em termos conceituais, e demonstrar também com estudos com componentes reflexivos e empíricos, que o ensino da Filosofia é muito importante para a formação integral de todos, nas diferentes idades, como pessoas, cidadãos e (futuros) profissionais. O pensar, de matriz filosófica, ou que vai adquirindo uma dinâmica filosófica, é da maior importância para um agir responsável, livre e consciente6. Partindo desse ponto de vista, fundamentos filosóficos fomentam o aprimoramento das habilidades cognitivas de perceber, problematizar, refletir, conceituar e argumentar tendo como base problemas/situações advindos da realidade, possibilitando ao indivíduo um pensar lógico, crítico, que pode torná-lo capaz de tornar atitudes coerentes e autônomas.

Seguindo a linha de pensamento, torna-se imperativo analisar os projetos pedagógicos, periodicamente, pois, além de seus princípios e eixos norteadores, o aporte teórico, filosófico e metodológico deve ancorar-se nas determinações do ensino-aprendizado significativo e, assim, fomentar o desenvolvimento de competências e habilidades à formação dos acadêmicos nos diversos ambientes de práticas7. Nessa concepção, a interface da dimensão filosófica com a formação de Enfermagem é imprescindível, para o incremento do cuidado clínico que requer um raciocínio lógico refinado e um saber-fazer a partir de experiências científicas.

No que tange a educação do enfermeiro, existem vários modelos teóricos, mas timidamente em meio ao ramo da saúde está inserida uma disciplina de cunho obrigatório em algumas matrizes curriculares do Curso de Enfermagem denominada Filosofia, que contribui tanto para a formação profissional, como para o ser humano em sua existência, fazendo com que o indivíduo não seja apenas mais uma gota em meio à chuva de pessoas que fazem por fazer, não sabem o objetivo de fazer, não sabem quando fazer e para quem fazer8. Elucida-se que a Ciência Enfermagem em seu processo histórico de realização vem se deparando com inúmeros desafios que se impõem ao conhecimento científico, dentre eles, ter base filosófica precisa e robusta que justifique e legitime o conhecimento da área para dar apoio às suas assertivas9.

A Enfermagem, como ciência e arte, necessita da fixação de uma estrutura de conhecimentos próprios, bem como de uma nomenclatura específica que possa nortear os fundamentos do saber ser e saber fazer em seu cotidiano de práticas e, consequentemente, guiar o seu processo de trabalho com elementos que representem de forma exclusiva a sua identidade profissional10. No campo das atribuições da profissão, o cuidado clínico deve ser aludido de forma significativa na graduação para que o egresso seja capaz de exercê-lo a partir do raciocínio lógico indutivo.

É importante que o enfermeiro inicie o pensamento lógico antes de sua prática. Para isso, é preciso o estímulo aos conhecimentos teóricos que fomentem a reflexão sobre os fenômenos do cuidado. Portanto, para que a enfermagem alcance seus objetivos é preciso que os discursos das instituições de ensino passem por reformulações, pois estas muitas vezes possuem uma visão mecânica e sociocultural que fazem do enfermeiro apenas uma ferramenta qualquer pela sociedade8.

Para isso, faz-se necessário trabalhar intensamente para reduzir as dicotomias presentes nos programas de enfermagem, especificamente: entre a teoria e a prática; a formação e a realidade do exercício profissional; o aluno transpor de agente passivo para dinâmico no processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, possibilitando a formação de um profissional ativo, propositivo, criativo, analítico, com perspectiva contextual, flexível, com raciocínio lógico, capaz de realizar a busca permanente e contínua de informação, capaz de contribuir a partir de sua profissão para a solução dos problemas de saúde11. Com isso, busca maior visibilidade e sentimento de pertencimento que propicie a definição das competências particulares, autonomia, reconhecimento e respaldo na tomada de decisão sobre questões inerentes às atribuições da profissão10.

Cabe ao enfermeiro conhecer seus instrumentos de uso, tanto material, como principalmente intelectual, para que a enfermagem se torne sinônimo, ainda mais, de autonomia e competência profissional, o qual o estabelecimento de uma relação de diálogo seja constante e eficaz entre a filosofia e os conhecimentos baseados em evidências, sendo assim um dos principais pilares para o desenvolvimento do pensamento lógico do enfermeiro8. É no núcleo do filosofar que se encontra a dinâmica do pensar lógico, num caminhar reflexivo, de ação, de admiração e de contemplação6.

Nesse campo de reflexão, considera-se inquestionável a formação baseada nos fundamentos filosóficos, que estimule o incremento do pensamento lógico, da prudência ética e da autoconsciência, assegurando aos profissionais a sistematização das ideias racionais, a partir do entendimento científico, e os argumentos sólidos abalizados pelo caminho da verdade, moral, ética e autocrítica, de forma a favorecer a valorização das práticas clínicas.

Pensamento lógico como agente facilitador do cuidado clínico: enfoque na Sistematização da Assistência e no Processo de Enfermagem

Para o enfermeiro sempre haverá situações as quais serão necessárias habilidades que envolvam o pensamento lógico, como as atribuições da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e do Processo de Enfermagem (PE) para promover o cuidado clínico. ASAE é uma metodologia realizada a partir da prática do enfermeiro para amparar o gerenciamento e o cuidado clínico no PE.

A SAE é compreendida como todo conteúdo/ação que organiza o trabalho profissional do enfermeiro no que se refere ao método, pessoal e instrumentos, que possibilite a operacionalização do PE, com base teórico-filosófica. A partir dessa premissa, o embasamento teórico-filosófico estimula o uso de habilidades cognitivas de pensamento crítico e lógico do profissional, na promoção do cuidado clínico condizente com as necessidades de saúde da comunidade sob sua responsabilidade.

A Enfermagem como ciência, é detentora de um método científico no qual deve se basear para o seu pleno exercício profissional. Assim, para que se possa promover uma correta sistematização da assistência, é imprescindível que os profissionais do cuidado façam uso de recursos lógicos que fundamentem todo o PE2. Durante a implantação do PE, em todas as suas fases, o enfermeiro realiza apreensão de informações e indícios (concepção) para a análise e silogismo, chegando-se a uma conclusão, alguma escolha (julgamento), a partir dos elementos captados.

Para a execução de um PE eficaz, os enfermeiros precisam desenvolver competências para o raciocínio e julgamento clínico, a partir do conhecimento científico, do pensamento lógico e da prática clínica da enfermagem. Tal processo exige habilidades intelectuais e processos mentais em conhecimentos diagnósticos e uso desses conhecimentos, sendo o processo cognitivo de elaboração dos diagnósticos de enfermagem é comumente denominado raciocínio diagnóstico12.

O raciocínio diagnóstico envolve o reconhecimento de manifestações de sinais e sintomas do paciente, resposta humana da condição de saúde e/ou doença, análise e julgamento dos dados e situações clínicas que se desdobrarão em um enunciado diagnóstico. Trata-se de uma prática complexa em que o enfermeiro faz julgamentos sobre a situação clínica do paciente, identifica os diagnósticos de enfermagem e toma decisões. Assim, a capacidade cognitiva, o conhecimento clínico e a experiência estão agregadas ao processo de raciocínio diagnóstico, sendo integrados pela percepção intuitiva da situação como um todo12.

O julgamento é compreendido como a capacidade flexível e diferenciada para reconhecer aspectos (dados) relevantes de uma situação clínica indefinida, interpretar seus significados e dar uma resposta apropriada. Para realizar um julgamento adequando, o enfermeiro deve fazer uso do pensamento crítico, envolvendo um conjunto de habilidades específicas aprendidas e atitudes necessárias para o desenvolvimento do raciocínio clínico eficaz2.

Essas habilidades podem ser divididas em três categorias: cognitivas (análise, aplicação de padrão, autorregulação, discernimento, busca de informações, explanação, inferência, interpretação, predição e transformação do conhecimento), comportamentais (análise, autoconfiança, busca autêntica, investigação, mente aberta e sistematização) e hábitos da mente (compreensão, confiança, criatividade, curiosidade, flexibilidade, integridade intelectual, intuição, perseverança, perspectiva intelectual e reflexão)13. O desenvolvimento dessas habilidades será fundamental para o profissional construir o seu raciocínio clínico, sendo esse compreendido como o processo de pensamento e tomada de decisão integrado na prática clínica para o atendimento aos usuários dos sistemas de saúde2.

Para ilustração, um estudo evidenciou que os enfermeiros do Brasil percebiam a SAE e o PE como importantes pela maioria dos profissionais, porém a aplicação efetiva na prática dos cuidados clínicos ainda é uma lacuna a ser superada. Essa aplicabilidade negativa esteve associada ao simples fato de não terem recebido formação sobre eles durante a graduação14. Em consonância, outra pesquisa nacional enunciou que enfermeiros professores consideram a necessidade de estruturação de uma proposta teórico-filosófica, histórica e dialética, em um curso de graduação, que fundamente uma compreensão ampliada sobre o PE e sua operacionalização responsável e sustentada em referenciais consistentes e evidências científicas robustas, tomando por referência as práticas dos enfermeiros nos serviços e com o modelo de ensino vigente15.

No mesmo contexto, sabe-se que a desvalorização de teorias de cuidar e do processo de pensamento clínico está relacionada ao não recebimento pelos profissionais de formação significativa sobre SAE e PE, sendo notável ressaltar que o reconhecimento do raciocínio clínico é essencial para uma atitude positiva, com vistas a tornar o cuidado de enfermagem mais seguro14. Elucida-se que o raciocínio clínico em enfermagem é um processo mental complexo e dinâmico, que ocorre tanto na identificação de situações que demandam atendimento de enfermagem quanto na seleção de ações necessárias para o atendimento e alcance dos resultados de saúde pelos quais a enfermagem é responsável2.

O raciocínio clínico na enfermagem é complexo, requer uso da lógica, criticidade e conhecimento interdisciplinar, pois a pessoa é ajuizada de maneira holística. A capacidade de pensar pode ser revestida por uma análise global do ser assistido, em busca de um cuidado clínico eficaz. Por intermédio do PE, o profissional faz reflexões acerca do problema apresentado pelo paciente, até, por fim, agir e avaliar suas intervenções, por meio de ações organizadas, buscando o bem-estar e saúde do ser humano. Ainda, deve atuar perante os princípios éticos legais da profissão, pois o pensar lógico e crítico, também, é agir consciente de acordo com o ponto de vista do paciente8.

A partir das considerações proferidas, pode ser sublinhado que o processo ensino-aprendizagem da Enfermagem sobre a SAE e PE, tanto no cenário acadêmico como profissional, deve ser contínuo e regularizado em estratégias de métodos ativos teóricos-filosóficos, que instiguem o uso de habilidades cognitivas de pensamento crítico e lógico e do raciocínio clínico na perspectiva de uma abordagem compartilhada e transformadora, buscando-se a prática do cuidado clínico de forma interdisciplinar e holística para atender as reais necessidades de saúde da sociedade.

Ademais, para a execução da SAE e de cada etapa do PE, é importante o uso de recursos do pensamento lógico, para que possamos realizar adequadamente, de forma ética e humana, a anamnese e o exame físico, procedendo com os principais diagnósticos de enfermagem, possibilitando um planejamento adequando das ações, intervindo efetivamente nas práticas de cuidados clínicos, bem como avaliando os resultados do processo, de forma lógica e coerente.

O aflorar do pensamento lógico com raciocínio crítico-filosófico embasa as práticas seguras de enfermagem, possibilitando a realização de um cuidado clínico efetivo, ancorado na SAE e no PE.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Assim, ratifica-se a importância do pensamento lógico para o cuidado clínico de enfermagem, fundamentando a SAE e todas as etapas do PE, de forma que o enfermeiro possa fazer uso do raciocínio clínico para o correto planejamento de suas ações, propiciando o julgamento coerente, a tomada de decisão adequada, com intervenções de enfermagem embasadas em um método científico, propiciando uma atuação profissional humana, ética e eficaz, bem como possibilitando a sistemática reavaliação dos resultados obtidos a partir das intervenções de cuidado e o redirecionamento cabível para ações anteriormente planejadas.

A escassez de produções na Enfermagem sobre abordagens que integram o pensamento lógico e o cuidado clínico em saúde pode ser fator limitante do alcance aprofundado das reflexões apresentadas neste artigo. No entanto, com as reflexões apresentadas neste trabalho, espera-se disponibilizar um conjunto de informações relevantes para que os enfermeiros que atuam em funções pedagógicas, possam entender que o ensino de Filosofia é fundamental para instigar o pensamento lógico do aluno. E que a qualidade do cuidado clínico da Enfermagem é dependente da preparação educacional desse acadêmico, desde a graduação, possibilitando o pensar lógico, reflexivo, crítico e ético diante do desenvolvimento de suas práticas profissionais, em todo contexto de atuações como assistencial, gerencial, ensino e pesquisa.

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Datas de Publicação

• Publicação nesta coleção
  01 Ago 2022
• Data do Fascículo
  2022

Histórico

• Recebido
  15 Dez 2020
• Aceito
  10 Ago 2021