RESUMO
Objetivo:
Avaliar a classificação e fatores associados à ansiedade e/ou depressão em mães de recém-nascidos internos em unidade de terapia intensiva neonatal e elaborar o processo de enfermagem após teste psicológico.
Método:
Pesquisa realizada com 91 mães de recém-nascidos internos em terapia intensiva de maternidade nordestina, por meio de formulário de caracterização e inventário de ansiedade e depressão de Beck.
Resultados:
Maioria com ansiedade grave (93,4%) e depressão moderada (50,5%). Houve significância estatística entre ansiedade com gravidez planejada (p=0,022) e via de parto vaginal (p=0,028), bem como depressão com abortamento (p=0,027) e ventilação mecânica (p=0,017).
Conclusão:
Via de parto, ocupação não remunerada, renda, adesão ao método canguru, suplementação, escolaridade, gravidez planejada, idade gestacional do nascimento e peso do neonato impactam na instabilidade emocional. O apoio social destaca-se como fator de proteção para sintomas de ansiedade e depressão.
Palavras-chave:
Ansiedade; Depressão; Gestantes; Cuidados de enfermagem; Unidade de terapia intensiva neonatal