RESUMO
Objetivo:
Avaliar o impacto do isolamento social devido a SARS-CoV-2 na prevalência e gravidade da incontinência urinária e como isso se correlaciona com a qualidade de vida das mulheres nulíparas avaliadas.
Métodos:
Estudo observacional, longitudinal, realizado de agosto/2019 a setembro/2020, na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/RN, com 37 nulíparas de 18 a 35 anos, que responderam a avaliação socioantropométrica, ao Incontinence Severity Index Questionaire e ao King’s Health Questionnaire, antes e durante o isolamento devido a SARS-CoV-2. Análise estatística: Teste de Wilcoxon, e Coeficiente de Correlação de Spearman. Nível de significância p≤0,05.
Resultados:
Durante o isolamento social houve melhora na urgeincontinência (p=0,01) e na frequência da incontinência urinária (p=0,03). A gravidade da incontinência urinária teve correlação com: percepção geral de saúde (p=0,02; r=0,65); limitações físicas (p=0,03; r=0,60); sociais (p=0,001; r=0,82).
Conclusão:
O isolamento social da SARS-CoV-2 melhorou a urgeincontinência e frequência da incontinência urinária. Quanto mais grave a incontinência urinária pior a percepção geral de saúde, limitações físicas e sociais durante o isolamento.
Palavras-chave:
Infecções por coronavírus; Incontinência Urinária; Prevalência; Saúde da mulher; Qualidade de vida