RESUMO
Objetivo:
Este estudo transversal objetivou avaliar as características anatômicas de rebordos residuais de usuários de próteses totais em gesso pedra e avaliar correlações com a eficiência mastigatória.
Métodos:
A amostra incluiu 74 modelos de estudo, sendo 37 superiores e 37 inferiores. As medidas foram realizadas com um compasso de ponta seca e régua transparente. Os arcos e rebordos da maxila e mandíbula foram classificados em pequenos, médios e grandes. A eficiência mastigatória foi obtida pelo método da peneira com as próteses antigas e 3 meses após a instalação das próteses novas. As correlações entre as variáveis anatômicas dos rebordos e arcos (altura, largura e tamanho) e a eficiência mastigatória foram verificadas pelo teste Spearman. Diferenças significativas nas eficiências mastigatórias foram avaliadas pelo teste de Wilcoxon.
Resultados:
Pessoas com crista alveolar maxilar alta apresentaram melhor desempenho mastigatório com próteses novas e antigas. Não houve correlação entre a largura e o tamanho da crista maxilar com a eficiência mastigatória, mas foi encontrada uma correlação entre a largura do arco maxilar e a eficiência mastigatória avaliadas com as próteses antigas. Para a mandíbula, não foi encontrada correlação entre altura, largura e tamanho da crista ou com largura, comprimento e tamanho do arco e eficiência mastigatória. Além disso, não houve diferença significativa entre as eficiências mastigatórias avaliadas com as próteses antigas e novas.
Conclusão:
Para a maxila, a altura da crista e a largura do arco influenciam a eficiência mastigatória. Para a mandíbula, a anatomia teve pouca influência no desempenho mastigatório.
Termos de indexação
Rebordo alveolar; Prótese total; Mastigação