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Associação entre a classificação de Pell e Gregory e a dificuldade da extração dos terceiros molares inferiores

RESUMO

A exodontia dos terceiros molares inferiores é um procedimento comum na rotina dos Cirurgiões Bucomaxilofaciais. Entretanto, mesmo este procedimento sendo frequente, por vezes, o seu curso se mostra de forma inesperada. Neste cenário, algumas classificações desenvolvidas auxiliam na predição do nível de dificuldade para tais extrações.

Objetivo

Este trabalho objetivou, por meio de extrações de terceiros molares inferiores, verificar a associação das classificações I e II de Pell e Gregory e a dificuldade cirúrgica.

Métodos

Pacientes voluntários do Curso de Odontologia da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, entre a faixa etária de 16 a 45 anos, que se encaixaram nos critérios de inclusão, tiveram seus terceiros molares classificados de acordo com Pell e Gregory e extraídos.

Resultados

Um total de 42 elementos foram extraídos. Não existiram diferenças estatisticamente significantes para a correlação da classificação de Pell e Gregory com a dificuldade cirúrgica levando-se em conta as variáveis tempo de cirurgia (p = 0,419), necessidades de osteotomia (p= 0,428) e quantidade de anestubes (0,939), quanto a necessidade de odontossecção, apenas quando comparados os dentes classificados como IA e IIA, a diferença a favor dos elementos IA foi estatisticamente significativa (p = 0,008), inexistindo acidentes e complicações.

Conclusão

A classificação de Pell e Gregory não se mostrou como um bom preditor da dificuldade cirúrgica, sendo recomendado que novos estudos sejam realizados sobre essa temática.

Termos de indexação
Dente serotino; Extração dentária; Mandíbula

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