Objetivo:
Saber o efeito desse acabamento, para que se possa prosseguir com a preparação desses núcleos na clínica diária de forma segura, sem comprometer a longevidade da restauração protética.
Métodos:
Utilizou-se neste estudo, 48 pré-molares unirradiculares humanos, que após a secção de suas coroas, foram tratados endodonticamente, e seus condutos radiculares preparados com 8 mm de profundidade para receber núcleos fundidos em liga de cobalto-cromo. A cimentação foi feita com fosfato de zinco e o teste de tração realizado em diferentes tempos de preparação: G1- sem repreparo após a cimentação (controle); G2- repreparados 24 horas após a cimentação e G3- repreparados 15 minutos após a cimentação.
Resultados:
A análise estatística revelou não haver diferença significativa nos valores de resistência à tração nos diferentes grupos (p = 0,233), ou seja, o repreparo do núcleo após 15 minutos ou 24 horas da cimentação não causou redução significativa na resistência à tração entre o núcleo e o remanescente radicular quando se empregou cimento de fosfato de zinco.
Conclusão:
o repreparo do núcleo metálico fundido após 15 minutos ou 24 horas da cimentação não causou redução significativa na resistência à tração entre o núcleo metálico fundido e o remanescente radicular, embora em valores absolutos tenha havido uma diferença importante.
Película cimentante; Repreparo de núcleo; Pino e núcleo; Retenção de pinos; Cimento de fosfato de zinco