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Tratamento endodôntico de segundo molar inferior com hipertaurodontia

A taurodontia é consequência de um distúrbio de desenvolvimento em que a bainha epitelial de Hertwig não invagina corretamente em um nível normal, repercutindo em um aumento do corpo e da câmara pulpar de um dente multiradicular, predominantemente molares permanentes, pelo deslocamento do assoalho pulpar no sentido apical. Apesar de clinicamente aparentar-se como um dente normal, esta variação morfológica pode ser diagnosticada por exame radiográfico de rotina evidenciando câmara pulpar aumentadas em tamanho no sentido ápico-oclusal e raízes curtas. Devido a estas alterações anatômicas, o tratamento endodôntico de um elemento com taurodontia se torna um desafio clínico, já que é necessário um cuidado especial na localização e manejo do sistema de canais radiculares. De acordo com o grau de deslocamento apical do assoalho pulpar, a taurodontia pode ser classificada em: hipotaurodontia, mesotaurodontia e hipertaurodontia. O objetivo deste trabalho é relatar o caso clínico de um paciente que necessitou de tratamento endodôntico em um segundo molar inferior com hipertaurodontia.

Endodontia; Anormalidades da boca; Cavidade pulpar


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