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Doença falciforme: conhecimento e atuação de cirurgiões-dentistas de Unidades de Saúde da Família

RESUMO

Objetivo:

Este estudo analisa o conhecimento e a atuação sobre doença falciforme de cirurgiões-dentistas de Unidades de Saúde da Família no Recife/Pernambuco.

Métodos:

O estudo transversal foi conduzido em amostra representativa de profissionais utilizando-se questionário padronizado. Os dados foram analisados por estatística descritiva.

Resultados:

Dos 132 cirurgiões-dentistas elegíveis, 124 (93,9%) foram entrevistados. A maioria era composta por mulheres (81,5%) com idade entre 28 e 39 anos (53,2%), com mais de 15 anos de formado (52,4%). Um percentual de 89,5% sabia a definição e as manifestações bucais (53,2%) da doença, apenas 17,7% conhecia o protocolo de atendimento odontológico. Verificou-se que 13,6% dos profissionais que conheciam o manejo do atendimento obtiveram esse conhecimento durante o curso de graduação. Quanto à atuação, 71,8% dos profissionais atenderia paciente com doença falciforme, no entanto, 67,7% dos profissionais nunca fizeram este acolhimento. A maioria se sente seguro para realizar procedimentos odontológicos (82%) e a principal dificuldade para o atendimento foi à falta de conhecimento sobre o assunto (57,1%).

Conclusão:

Este resultado sugere a necessidade da implementação de políticas públicas que objetivem reforçar a capacitação dos cirurgiões-dentistas que atuam na atenção básica, a fim de minimizar os riscos durante o atendimento odontológico desses pacientes.

Termos de indexação
Assistência Odontológica; Anemia falciforme; Estratégia Saúde da Família

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