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Desigualdades na distribuição da força de trabalho na Odontologia brasileira

RESUMO

O presente artigo teve por objetivo descrever a distribuição dos profissionais da área odontológica no Brasil, por meio de uma revisão narrativa. A abordagem parte dos pressupostos que levam o indivíduo a optar por essa carreira e passa à observação das práticas atuais fragmentadas em virtude do processo de formação universitária. Ainda, são revistos dados relativos à distribuição geográfica destes indivíduos e os possíveis impactos, dentre outros, no perfil epidemiológico de problemas bucais da população do país. Evidenciou-se que a força de trabalho se desloca/fixa de formas diferentes na sociedade e sofre influência das necessidades sociais, das políticas públicas e do mercado. Discute-se a premência da redistribuição socioespacial dos cirurgiões-dentistas, papel a ser desempenhado de modo colaborativo entre Estado, órgãos fiscalizadores e instâncias de controle social. Por fim, destacou-se a função dos cursos de Odontologia em formar sujeitos atuantes no processo de melhorias no setor da saúde, com vistas a uma sociedade mais equânime e justa.

Termos de indexação:
Odontologia; Doenças da boca; Força de trabalho

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