OBJETIVO: Diagnosticar a prevalência de restaurações de amálgama e resina composta realizadas por profissionais no serviço público e estudantes universitários de um município do noroeste do estado do Paraná.
MÉTODOS: Foram selecionadas aleatoriamente dez unidades básicas de saúde, das quais foram consultados 500 prontuários de pacientes com 18 a 50 anos, de ambos os sexos. Para analisar a prevalência das restaurações realizadas pelos estudantes, aplicou-se um questionário aos estudantes do quarto e quinto ano contendo perguntas relativas ao número de restaurações e tipo de material utilizado nas atividades clínicas intramuros.
RESULTADOS: Nas unidades básicas de saúde, 66% das restaurações foram feitas com amálgama e 34% com resina composta. Na escola, os estudantes do quarto ano responderam que quando estavam no terceiro ano, de um total de 367 restaurações, 21,5% foram feitas com amálgama e 78,5% com resina. Para o grupo de estudantes do quinto ano, a porcentagem de dentes restaurados com amálgama foi de 14,3%, 12,0% e 10,2%, respectivamente, para quando estavam no 3º, 4º e 5º ano do curso. Os resultados obtidos revelaram que a indicação do material restaurador nos dois cenários é divergente.
CONCLUSÃO: Nas unidades básicas de saúde a maioria das restaurações realizadas foi de amálgama enquanto na escola, a maior prevalência foi de resina composta. Deve-se refletir se a formação profissional tem desenvolvido adequadamente as competências necessárias para a tomada de decisão e o atendimento às necessidades da população.
Amálgama dentário; Prevalência; Resinas compostas; Sistema Único de Saúde