RESUMO
A síndrome respiratória aguda grave do novo coronavírus, SARS CoV-2, que se tornou uma pandemia, foi relatada pela primeira vez em Wuhan, Hubei, China em dezembro 2019. Pode acarretar sintomas leves, porém em alguns casos pode provocar graves complicações levando o indivíduo ao óbito. A doença se espalha através de gotículas de aerossol e tem um período de incubação do coronavírus estimado entre 2 e 14 dias (período este no qual o paciente tem alto potencial de infectar outras pessoas). Os endodontistas apresentam alto risco de exposição ao COVID-19 quando comparado a outros profissionais de saúde, pois a maior parte do trabalho envolve a geração de aerossóis e os atendimentos a pacientes em situações emergentes, como pulpite irreversível sintomática, periodontite apical sintomática, abscesso apical agudo e lesões dentárias traumáticas são imperativos. Dessa forma, essa revisão crítica aborda considerações sobre o atendimento endodôntico, nesta época de pandemia, cujas emergências imprimem necessidade real de tratamento, bem como os cuidados que devem ser adotados visando minimizar riscos tanto para o profissional quanto para os pacientes que buscam a resolução dos seus quadros clínicos de dor.
Termos de indexação
Coronavirus; Odontologia; Endodontia