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Atendimento odontológico de crianças com Síndrome Congênita do Vírus Zika

RESUMO

Entre 2015 e 2017, houve um grande aumento no número de notificações de recém-nascidos com microcefalia no Brasil, principalmente na região Nordeste. Essa ocorrência foi associada ao vírus Zika, o qual foi responsável por uma síndrome caracterizada por problemas neurológicos, musculoesqueléticos, sensoriais, entre outros, denominada Síndrome Congênita do Vírus Zika. Apesar da grande repercussão mundial, poucos estudos acerca do comprometimento oral nessas crianças foram publicados. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo propor a partir de uma revisão de literatura, um referencial de orientação para o atendimento odontológico destes indivíduos, a fim de embasar os profissionais dessa área. Observou-se que pessoas com Síndrome Congênita do Vírus Zika apresentam uma série de comorbidades sistêmicas que influenciam na sua condição oral e podem comprometer o atendimento odontológico, necessitando de cuidados especiais. Até então, nenhum protocolo clínico para o atendimento dessas crianças foi encontrado na literatura. Dessa forma esse estudo é pioneiro e de grande importância para direcionamento profissional e cuidado desses pacientes.

Termos de indexação
Odontologia; Microcefalia; Zika vírus

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