A SUPOSTA ENTRONIZAÇÃO DE ALEXANDRE MAGNO NO EGITO (332 A.C.): ENTRE FRAGMENTOS DE HISTORIADORES GREGOS, RELATOS HELENÍSTICO-ROMANOS E ESPECULAÇÃO HISTORIOGRÁFICA

Sant’Anna, Henrique Modanez de

doi:10.11606/issn.2316-9141.rh.2024.214607

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Revista de História (São Paulo)

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Sumário

ARTIGO • Rev. Hist. (São Paulo) (183) • 2024 • https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2024.214607 copiar

A SUPOSTA ENTRONIZAÇÃO DE ALEXANDRE MAGNO NO EGITO (332 A.C.): ENTRE FRAGMENTOS DE HISTORIADORES GREGOS, RELATOS HELENÍSTICO-ROMANOS E ESPECULAÇÃO HISTORIOGRÁFICA¹ 1 Artigo não publicado em plataforma preprint. Todas as fontes e a bibliografia utilizadas são referenciadas.

THE PURPORTED ENTHRONEMENT OF ALEXANDER THE GREAT IN EGYPT (332 BC): BETWEEN FRAGMENTS OF GREEK HISTORIANS, HELLENISTIC-ROMAN ACCOUNTS AND HISTORIOGRAPHICAL SPECULATION

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

Resumo

Comentadores do Romance de Alexandre (RA), contrapondo-se à reserva de historiadores modernos sobre o uso desse texto como fonte histórica para a vida do rei, frequentemente defendem o seu contrário. Isso é particularmente evidente no caso da suposta entronização de Alexandre em Mênfis. Tal manejo do RA como fonte para esse evento específico encontra guarida em biografias históricas e estudos recentes sobre os seus títulos reais egípcios, nos quais defende-se uma entronização menfita deduzida da utilização de protocolo onomástico completo em evidências arqueológicas do tempo do rei. Este artigo discute sistematicamente os relatos antigos sobre a sua primeira estadia em Mênfis com o intuito de destacar que a reserva de alguns historiadores modernos é fundamentada em razão do silêncio dos historiadores do tempo de Alexandre, cujas obras (preservadas em fragmentos) foram utilizadas pelos escritores do corpus principal de fontes helenístico-romanas. Defende que há indícios de uma estratégia macedônica para o alinhamento da sua experiência monárquica com tradições egípcias mais antigas, bem como da inclinação da elite sacerdotal menfita para a concretização de uma expectativa messiânica disseminada desde o desaparecimento de Nectanebo II. Ambas, no entanto, por razões que incluem o período da estadia de Alexandre no Egito e a imponente solenidade da coroação de reis egípcios, parecem não ter resultado em sua entronização formal em Mênfis. O silêncio das fontes helenístico-romanas permanece imperativo.

Palavras-chave:
Alexandre Magno; Egito antigo; fragmentos de historiadores gregos; historiografia antiga; Romance de Alexandre

Fonte (ordem não cronológica)	Sequência de eventos referentes à estadia macedônica no Egito	Fragmentos de historiadores gregos relevantes para este estudo (desde c. 285)
Arr. Anab. 3.1-4	3.1: a) Alexandre move-se de Gaza para Pelúsio (atual Tell el-Farama), onde é recebido por Mazaces, o sátrapa persa, e deixa uma guarnição; b) oficiais são enviados para Mênfis. Alexandre dirige-se a Heliópolis, com o Nilo à sua direita. Chegada em Heliópolis após obter a rendição dos habitantes no caminho e cruzar o deserto; c) de Heliópolis, Alexandre atravessa o Nilo e se dirige a Mênfis. Lá, realiza sacrifícios em nome de Ápis e de todos os outros deuses. Realiza, também, uma competição atlética e artística de difícil definição; d) de Mênfis, navega rio abaixo e, acompanhado de uma seleção de suas tropas (incluindo a Cavalaria dos Companheiros), desembarca na área onde decide fundar Alexandria. O plano da cidade é traçado, incluindo a indicação da construção de templos dos deuses gregos e de Ísis. Sacrifícios são feitos; os presságios são bons.	A) Calístenes (FGrH 124 F 13, F 14a, F 14b, F 15) por meio de Aristobulo e Ptolomeu. Trata-se do relato mais antigo sobre a visita ao oráculo de Amon. Todos os demais derivam (ao menos parcialmente) deste, incluindo muito provavelmente parte significativa das informações presentes nas fontes de Arr. Anab. São particularmente relevantes: Plut. Alex. 27.4 (F 14b) e Strab. 17.1.43 (F 14a, que descreve, como em Arr. 3.3, citando nominalmente Calístenes, o desejo de Alexandre de visitar o oráculo, a tentativa de rivalizar com Perseu e Héracles, a chuva comum a todos os relatos e os corvos-guia): ὁ γοῦν Καλλισθένης φησὶ τὸν Ἀλέξανδρον φιλοδοξῆσαι μάλιστα ἀνελθεῖν ἐπὶ τὸ χρηστήριον, ἐπειδὴ καὶ Περσέα ἤκουσε πρότερον ἀναβῆναι καὶ Ἡρακλέα: ὁρμήσαντα δ᾽ ἐκ Παραιτονίου καίπερ νότων ἐπιπεσόντων βιάσασθαι, πλανώμενον δ᾽ ὑπὸ τοῦ κονιορτοῦ σωθῆναι γενομένων ὄμβρων καὶ δυεῖν κοράκων ἡγησαμένων τὴν ὁδόν (...).
	3.2: a) relato anedótico sobre a delineação dos muros da cidade. Um adivinho é destacado: Aristandro de Telmessos, que teria profetizado sua prosperidade.	B) Aristobulo (FGrH 139 F 13-15). São relevantes, também, F 9 e F 28. Arr. 3.3.3: μέχρι μὲν δὴ Παραιτονίου παρὰ θάλασσαν ᾔει δι᾽ ἐρήμου, οὐ μέντοι δι᾽ ἀνύδρου τῆς χώρας, σταδίους ἐς χιλίους καὶ ἑξακοσίους, ὡς λέγει Ἀριστόβουλος. ἐντεῦθεν δὲ ἐς τὴν μεσόγαιαν ἐτράπετο, ἵνα τὸ μαντεῖον ἦν τοῦ Ἄμμωνος. ἔστι δὲ ἐρήμη τε ἡ ὁδὸς καὶ ψάμμος ἡ πολλὴ αὐτῆς καὶ ἄνυδρος. Arr. 3.3.6: Ἀριστόβουλος δέ, καὶ ὁ πλείων λόγος ταύτῃ κατέχει, κόρακας δύο προπετομένους πρὸ τῆς στρατιᾶς, τούτους γενέσθαι Ἀλεξάνδρῳ τοὺς ἡγεμόνας. Aristobulo é também conhecido de Arr. em outras passagens: F 7a=Arr. Anab. 2.3.1-8; F 8=Arr. Anab. 2.4.7; F 9c=Arr. Anab. 2.5.2-4; F 10=Arr. Anab. 2.12.3-6; F 17=Arr. Anab. 3.11.3; F 21=Arr. Anab. 7.13.2-3, Plut. Alex. 46; F 22=Arr. Anab. 3.26.1; F 23=Arr. Anab. 3.28.5-7; F 24=Arr. Anab. 3.30.5; F 25=Arr. Anab. 3.30.7; F 26=Arr. Anab. 4.3.5; F 27=Arr. Anab. 4.6.1-2; F 28=Arr. Anab. 4.6.6, Strab. 11.11.5; F 29=Arr. Anab. 4.8.9; F 30=Arr. Anab. 4.13.5; F 31=Arr. Anab. 4.14.1; F 34=Arr. Anab. 5.7.1; F 43=Arr. Anab. 5.14.3; F 45=Arr. Anab. 5.20.2; F 49=Arr. Anab. 6.22.4-8; F 50=Arr. Anab. 6.28.2-4; F 51a=Arr. Anab. 6.29.4-11; F 52=Arr. Anab. 7.4.4; F 53=Arr. Anab. 7.15.6; F 54=Arr. Anab. 7.18.1-5; F 55=Arr. Anab. 7.19.3-7.22.1-5; F 58=Arr. Anab. 7.24.1-3; F 60=Arr. Anab. 7.26.3; F 61=Arr. Anab. 7.28.1; F 62=Arr. Anab. 7.29.4 (PEARSON, 1960PEARSON, Lionel. The lost Histories of Alexander the Great. New York: American Philological Association, 1960., p. 152-187)
	3.3: a) Alexandre é tomado por um desejo de visitar o oráculo de Amon, na Líbia. Menção a visitas pregressas por parte de Perseu e Héracles. Vinculação propagandística de Alexandre com Amon, da mesma forma que, nos mitos, seus rivais Perseu e Héracles tiveram suas origens traçadas até Zeus. O rei desejava saber mais sobre si, ou pelo menos assim afirmara; b) embarcou, segundo Aristobulo, em uma jornada de 321 quilômetros até Paretônio, em caminho preponderantemente desértico. De lá, partiu para o interior, na direção do oráculo de Amon, tendo tomado caminho desértico. Uma chuva é mencionada. Esta tornou-se canônica (BOSWORTH, 1998 [1980]BOSWORTH, Albert. A historical commentary on Arrian’s history of Alexander, v. I. Oxford: Clarendon Press, 1998 [1980]., p. 272; cf. HAMILTON, 1969HAMILTON, James. Plutarch Alexander: a commentary. Oxford: Oxford University Press, 1969., p. 71), não servindo ao propósito da identificação de fragmentos específicos; c) pausa para uma história anedótica sobre desorientação no percurso. Duas serpentes teriam mostrado o caminho correto, segundo Ptolomeu (simples variante da história de Calístenes; BOSWORTH, 1998BOSWORTH, Albert. A historical commentary on Arrian’s history of Alexander, v. I. Oxford: Clarendon Press, 1998 [1980]., p. 272; mais provavelmente versão influenciada pelas histórias de Olímpia, conforme HAMILTON, 1969HAMILTON, James. Plutarch Alexander: a commentary. Oxford: Oxford University Press, 1969., p. 71); dois corvos, segundo Aristobulo.	C) Ptolomeu (FGrH 138 F 8). Arr. 3.3.5: Πτολεμαῖος μὲν δὴ ὁ Λάγου λέγει δράκοντας δύο ἰέναι πρὸ τοῦ στρατεύματος φωνὴν ἱέντας, καὶ τούτοις ἀλέξανδρον κελεῦσαι ἕπεσθαι τοὺς ἡγεμόνας πιστεύσαντας τῷ θείῳ, τοὺς δὲ ἡγήσασθαι τὴν ὁδὸν τήν τε ἐς τὸ μαντεῖον καὶ ὀπίσω αὖθις (...) Arr. 3.4.5: καὶ ἀκούσας ὅσα αὐτῷ πρὸς θυμοῦ ἦν, ὡς ἔλεγεν, ἀνέζευξεν ἐπ᾽ Αἰγύπτου (...) ὡς δὲ Πτολεμαῖος ὁ Λάγου, ἄλλην εὐθεῖαν ὡς ἐπὶ Μέμφιν. Ptolomeu é também conhecido de Arr. em outras passagens: F 1=Arr. Anab. 1.2.7; F 3=Arr. Anab. 1.8.1; F 6=Arr. Anab. 2.11.8; F 7=Arr. Anab. 2.12.3-6; F 9=Arr. Anab. 3.4.5; F 10=Arr. Anab. 6.11.5; F 12=Arr. Anab. 3.17.6; F 13=Arr. Anab. 3.26.2; F 14=Arr. Anab. 3.29-30; F 16, 17=Arr. Anab. 4.14.1-3; F 18=Arr. Anab. 4.24-25; F 19=Arr. Anab. 5.7.1; F 20=Arr. Anab. 5.14.5; F 21=Arr. Anab. 5.20.2; F 22=Arr. Anab. 5.20.8-9; F 23=Arr. Anab. 5.28.4-5; F 25=Arr. Anab. 6.10.1; F 26a=Arr. Anab. 6.11.7-8; F 27=Arr. Anab. 6.28.2; F 28b=Arr. Anab. 7.13.2-3; F 29=Arr. Anab. 7.15.5-6; F 30=Arr. Anab. 7.26.3; F 34=Arr. Anab. 4.3.6, 4.5.5-9; F 35=Arr. Anab. 5.21-24 (PEARSON, 1960PEARSON, Lionel. The lost Histories of Alexander the Great. New York: American Philological Association, 1960., p. 173, 188-211)
	3.4: a) descrição do templo, do oásis e das práticas religiosas. Consulta privada do rei ao oráculo. Retorno dos macedônios pela mesma rota, segundo Aristobulo, ou por rota distinta, segundo Ptolomeu. A última teria levado os macedônios direto para Mênfis (FGrH 138 F 8; FGrH 139 F 15).
Diod. Sic. 17.49-52	17.49: a) Alexandre chega ao Egito com todo o seu exército e obtém a rendição de todas as cidades em seu caminho em razão da impiedade dos persas; b) visita ao oráculo de Amon. No caminho tortuoso, Alexandre é visitado pelo povo de Cirene, que o presenteia, entre outras coisas, com uma coroa. Uma chuva é mencionada. História anedótica sobre desorientação no percurso. Corvos teriam mostrado o caminho correto.	Provavelmente Calístenes (FGrH 124 F 14) por meio de Clitarco. Clitarco (FGrH 137), direta ou indiretamente. (PEARSON, 1960PEARSON, Lionel. The lost Histories of Alexander the Great. New York: American Philological Association, 1960., p. 153, 221-222; cf. LAU, 2016HAMILTON, James. Plutarch Alexander: a commentary. Oxford: Oxford University Press, 1969., p. 74, 86, que mantém a dúvida como cautela metodológica). O problema das fontes em Diod. Sic. é há muito debatido na historiografia. Ver, por exemplo, Tarn (1948, p. 55-62) e Pearson (1960PEARSON, Lionel. The lost Histories of Alexander the Great. New York: American Philological Association, 1960., p. 217-225). Pearson defende que Clitarco é a fonte de Diod. Sic. 17, e que historiadores gregos anteriores podem ter sido utilizados pelo primeiro, de modo que Diod. Sic. constitua fonte indireta sobre eles. (PEARSON, 1960PEARSON, Lionel. The lost Histories of Alexander the Great. New York: American Philological Association, 1960., 213) Para a polêmica “fonte dos mercenários” 9ver nota de rodapé 10), as melhores referências ainda são Tarn (1948, p. 55-62) e Brunt (1962BRUNT, Peter. Persian accounts of Alexander’s campaigns. The Classical Quarterly. Cambridge: Cambridge University Press, v. 12, n. 1, p. 141-155, 1962. doi: 10.1017/S0009838800011691 https://doi.org/10.1017/S000983880001169... , p. 141-155).
	17.50: a) descrição do templo, do oásis e das práticas religiosas.
	17.51: a) consulta ao oráculo. Diferentemente de Arr. Anab., Diod. Sic. alega saber o tratamento dado a Alexandre, bem como o que foi perguntado por ele ao sacerdote e a ele respondido pelo oráculo. Retorno do rei ao Egito.
	17.52: a) fundação de Alexandria. O plano da cidade é traçado, incluindo a indicação da construção de um enorme palácio; b) breve história de Alexandria, incluindo estimativa posterior de cerca de 300.000 habitantes; c) a construção é deixada a cargo dos amigos do rei, que retorna para a Síria.
Curt. 4.7-8	4.7: a) Alexandre chega ao Egito e é aguardado por uma multidão reunida em Pelúsio. Um destacamento se dirige a Pelúsio, enquanto o rei segue com outro destacamento para Mênfis; b) quase em Mênfis, é interceptado por Mazaces, que o entrega uma quantia de 800 talentos e a mobília real; c) após organizar os assuntos de Estado de maneira a não alterar os costumes dos egípcios, Alexandre decide partir para o oráculo de Amon; d) no caminho tortuoso, Alexandre é visitado pelo povo de Cirene, que o presenteia. Não há descrição dos objetos (lit. dōna). Uma chuva é mencionada. História anedótica sobre desorientação no percurso. Corvos teriam mostrado o caminho correto; e) descrição do templo, do oásis e das práticas religiosas; f) consulta ao oráculo. Diferentemente de Arr. Anab., Curt. alega saber o tratamento dado a Alexandre, bem como o que foi perguntado por ele ao sacerdote e a ele respondido pelo oráculo. Oferta feita pelo rei e consulta ao oráculo por parte dos amigos do rei a respeito da sua (de Alexandre) divindade.	Provavelmente Calístenes (FGrH 124 F 14) por meio de Clitarco. (PEARSON, 1960PEARSON, Lionel. The lost Histories of Alexander the Great. New York: American Philological Association, 1960., p. 42) Clitarco (FGrH 137), direta ou indiretamente, isto é, por meio de uma fonte intermediária desconhecida (PEARSON, 1960PEARSON, Lionel. The lost Histories of Alexander the Great. New York: American Philological Association, 1960., p. 153, 221-222). Ptolomeu por meio de Clitarco é também conhecido de Curt. em: F 26b=Curt. 9.5.21; F 25=Curt. 9.8.15. (PEARSON, 1960PEARSON, Lionel. The lost Histories of Alexander the Great. New York: American Philological Association, 1960., p. 207, 224) Pearson (1960PEARSON, Lionel. The lost Histories of Alexander the Great. New York: American Philological Association, 1960., p. 10, 41-42, 43, 44, 77, 78-82, 190, 198, 248) defende, ainda, a utilização de outras fontes possíveis por Curt.
Curt. 4.7-8	4.8: g) fundação de Alexandria, com narração de diversas histórias associadas. h) Anúncio da marcha rumo ao Eufrates.
Plut. Alex. 26-29	26: a) visão de Alexandre sobre a fundação de Alexandria, no Egito. Marcação da área da cidade com informação específica idêntica a de Arr. (utilização improvisada e profética de farinha de cevada), o que indica uso de Calístenes, diretamente ou através de uma fonte intermediária desconhecida; b) jornada para o oráculo de Amon. Descrição abreviada do percurso tortuoso, com alusão não nominal à anedota de Heródoto sobre as tropas desparecidas em meio à provável tempestade de areia.	Calístenes (FGrH 124 F 14b) ou Calístenes por meio de Aristobulo e Ptolomeu. Plut. Alex. 27.4: ὡς Καλλισθένης φησί, ταῖς φωναῖς ἀνακαλούμενοι τοὺς πλανωμένους νύκτωρ καὶ κλάζοντες εἰς ἴχνος καθίστασαν τῆς πορείας. Calístenes é também conhecido de Plut. em outras passagens: T 2=Plut. Alex. 55; T 7 e 8=Plut. Alex. 53 e 54 (PEARSON, 1960PEARSON, Lionel. The lost Histories of Alexander the Great. New York: American Philological Association, 1960., p. 23, 48); F 36 e 37=Plut. Alex. 33 (PEARSON, 1960PEARSON, Lionel. The lost Histories of Alexander the Great. New York: American Philological Association, 1960., p. 32, 46). Onesícrito (FGrH 134). Plut. Alex. 26.2 : οὐκ ὀλίγοι τῶν ἀξιοπίστων. Destes, pode-se identificar apenas Onesícrito (HAMILTON, 1969HAMILTON, James. Plutarch Alexander: a commentary. Oxford: Oxford University Press, 1969., p. 66). Cf. Plut. Alex. 8.2, que nominalmente o cita: ὡς Ὀνησίκριτος ἱστόρηκε. Onesícrito é também conhecido de Plut. em outras passagens: F 2=Plut. Alex. 15; F 8=Plut. Alex. 46; F 19=Plut. Alex. 60; F 20=Plut. Alex. 61; T 8=Plut. Alex. 46 (PEARSON, 1960PEARSON, Lionel. The lost Histories of Alexander the Great. New York: American Philological Association, 1960., p. 71, 85, 91, 105). Aristobulo (FGrH 139 F 47) é mencionado em outras passagens (15.2; 16.15; 18.4; 21.9; e, não nominalmente, em 19.2, cf. Arr. Anab. 2.4.7). No entanto, não é citado nominalmente nos caps. 26-29. Aristobulo é também conhecido de Plut. em: F 11=Plut. Alex. 21 (PEARSON, 1960PEARSON, Lionel. The lost Histories of Alexander the Great. New York: American Philological Association, 1960., p. 151, 159, 173). Ptolomeu (FGrH 138 F 8) é possivelmente fonte em Plut. Alex. 26.4, dada a mesma ordem cronológica encontrada em Arr. Anab. 3.1.5 (fundação de Alexandria e, então, visita ao oráculo de Amon). Ptolomeu é também conhecido de Plut. em outras passagens: F 19=Plut. Alex. 60; F 28a=Plut. Alex. 46 (PEARSON, 1960PEARSON, Lionel. The lost Histories of Alexander the Great. New York: American Philological Association, 1960., p. 188, 198).
	27: a) no caminho, menção à mesma chuva dos demais relatos. Corvos teriam mostrado o caminho correto; b) consulta ao oráculo, conforme Diod. Sic. e Curt., mas com adição de uma anedota sobre erro no manejo da língua grega pelo sacerdote (cf. HAMILTON, 1969HAMILTON, James. Plutarch Alexander: a commentary. Oxford: Oxford University Press, 1969., p. 73) oriunda de fonte desconhecida.
	28 e 29: a) após as últimas anedotas do cap. 28, Alexandre se dirige à Fenícia, tendo saído do Egito (cap. 29).

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