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SEGUIR CONTANDO HISTÓRIAS: O GESTO ANTROPOFÁGICO E O SIGNIFICADO EXISTENCIAL DA HISTÓRIA NA OBRA DE AILTON KRENAK1 1 Artigo não publicado em plataforma preprint. Todas as fontes e bibliografia utilizadas são referenciadas no artigo. Artigo originado de tese de doutorado defendida, em 2020, no Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP, e que contou com apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES – processo: 88882.459657/2019-01.

TO KEEP TELLING (HI) STORIES: THE ANTHROPOPHAGIC GESTURE AND THE EXISTENTIAL MEANING OF HISTORY IN AILTON KRENAK’S WORK

Resumo

Na tradição intelectual brasileira, vários autores se questionaram sobre certa dificuldade perene no país em relação ao enfrentamento da sua própria história. Buscando, por vezes, evadir-se dela ou superar essa história a partir da ficção de um outro a ser alcançado, esse tema ganhou particular atenção quando, no modernismo, Oswald de Andrade abordou essa dificuldade e viu no gesto antropofágico uma potente imagem para reinventar nossa relação com a história e com o que nos seria próprio e outro. No artigo, propomos revisitar o gesto antropofágico em sua relação com a história e desdobrá-lo juntamente a uma perspectiva mais recente, aquela de Ailton Krenak, quando este propõe, por intermédio de um entendimento da história enquanto força existencial, refazer o encontro entre a sociedade moderna brasileira e a experiência de comunidades tradicionais.

Palavras-chave
Antropofagia; História; Tempo; Krenak; Dupla consciência

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