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A EXPERIÊNCIA ANTROPOFÁGICA NO MODERNISMO CARICATURAL (1903-1929)1 1 Artigo não publicado em plataforma preprint, mas tem origem na pesquisa realizada para a minha tese de doutorado em artes visuais, pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio de Janeiro – PPGAV-UFRJ, defendida em 2001(PESSOA, 2021). Todas as fontes e bibliografias utilizadas são referenciadas no artigo.

THE ANTHROPOPHAGIC EXPERIENCE OF MODERNIST CARICATURE (1903-1929)

Resumo

Ao passar por amplo processo de modernização, a produção caricatural brasileira vivencia, no início do século XX, um período de profundas transformações técnicas, estéticas e estruturais, quando deixa de ser artesanal e passa a ser empresarial. Nos últimos trinta anos, a historiografia que trata da caricatura reformulou o conceito de modernismo, ao jogar luz sobre expressões artísticas que forjam uma cultura popular modernista e urbana. O objetivo é discutir a diversidade de expressões modernistas da ilustração satírica brasileira, a partir da análise de uma seleção de desenhos de humor, publicados em revistas populares como Par a Tod os (1918-1958), Fon-Fon3 (1907-1958), O Malho (1902-1952) e Careta (1908-1960). Procura-se aqui analisar o material selecionado, observando aspectos temáticos e estéticos, buscando compreender de que modo anteciparam alguns dos valores que iriam vigorar a partir do movimento que surgia na Semana de Arte Moderna de 1922.

Palavras-chave
Modernismo caricatural; Antropofagia; Identidade nacional; Música popular; Carnaval

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