Resumo
Neste artigo analisamos formas de inserção do capital internacional no Brasil ditatorial com vistas à modernização agrícola. Para tanto, perscrutamos documentação legislativa, periódicos, boletins e livros de contratos que desvelam acordos celebrados entre o Estado e firmas nacionais e estrangeiras, bem como estratégias e formas de atuação que posicionam o território nacional estrategicamente na expansão da Revolução Verde. Demonstramos como o investimento no setor agrícola pôde estar relacionado ao endividamento externo, contribuindo para a condição subordinada e dependente do país em relação aos credores financeiros e especialistas sobre a temática da irrigação. Por fim, avaliamos como o empresariado nacional e alto escalão da política nacional se relacionaram no posicionamento diante dessas alterações.
Palavras-chave
Irrigação; Revolução Verde; Ditadura; Dependência; Capital