OBJETIVO: Analisar a freqüência dos antígenos de histocompatibilidade leucocitária de classe II-DR em crianças e adolescentes com o lúpus eritematoso sistêmico. PACIENTES E MÉTODOS: Cinqüenta e cinco crianças e adolescentes lúpicos brasileiros e 308 indivíduos sadios foram estudados. Os sexos, os grupos étnicos e as idades de início da doença foram anotados. A tipagem de histocompatibilidade leucocitária de classe II-DR foi realizada pela reação de polimerase em cadeia com amplificação de sondas de seqüência específica (PCR-SSP). Na análise estatística foram utilizados o teste de qui-quadrado com correção de Yates, o teste exato de Fisher e a correção de Bonferroni. RESULTADOS: A histocompatibilidade leucocitária-DR15 foi a mais freqüente neste grupo de crianças e adolescentes, sendo também mais freqüente nas mulheres, nas crianças com idade de início da doença entre zero e nove anos e entre 10 e 14 anos e nas crianças de raça negra, mas estas correlações não foram estatisticamente significativas. CONCLUSÃO: Neste grupo de crianças e adolescentes com alto grau de miscigenação não pudemos observar associação significativa entre os antígenos de histocompatibilidade leucocitária de classe II-DR e o lúpus eritematoso sistêmico.
Lúpus eritematoso sistêmico; Antígenos de histocompatibilidade leucocitária; Crianças e adolescentes
