RESUMO
Neste artigo, utilizamos depoimentos de agentes pioneiros na criação de festivais e lojas especializadas em rock em Pernambuco para reconstruir os fragmentos de uma rede de sociabilidade em torno desse gênero musical nos anos 1970. Todos fazem referência a experiências marcantes vivenciadas na casa de Humberto Brito, distribuidor informal de lançamentos importados raros na cidade. Utilizando a noção de “mediação cosmopolita”, elaborada a partir das contribuições de Latour (2012), Silverstone (2002) e Robbins (1992), tentamos compreender de que maneira se desenvolve a constituição de determinado gosto e de um modo específico de se relacionar com a música naquele contexto.
PALAVRAS-CHAVE
Mediação; rock; Recife