RESUMO
O artigo analisa a infância na perspectiva antropológico-filosófica. Diferentes ideologias referem-se às crianças e a suas infâncias a partir de um modelo ou padrão que, em verdade, são formulações particulares e representam mais os interesses de grupos, em especial daqueles que exercem alguma forma de poder, para impor à sociedade uma concepção cristalizadora de infância. A singularidade da caricatura da criança desenhada pelas “filosofias” expõe percepções refratárias da infância, pois, a partir delas, foram demarcados certos conceitos, proficuamente reproduzidos e muito pouco problematizados no posterior desenvolvimento da pedagogia ocidental.
PALAVRAS-CHAVE
Criança; antropologia filosófica; pedagogia moderna