RESUMO
A partir de 1911, os Salões Nacionais da Argentina ofereceram às mulheres artistas a oportunidade de tornar seu trabalho notório e ganhar reconhecimento. Este artigo analisa suas participações desde 1924, ano da consagração de Raquel Forner, até 1939, quando Ana Weiss de Rossi obteve o prêmio máximo. Além disso, são analisadas as trajetórias de três artistas (Catalina Mórtola de Bianchi, María Carmen Portela Cantilo e Hildara Pérez de Llansó) que encontraram no Salão Nacional um caminho (embora não fosse o único) para serem apresentadas ao público e à crítica. A recepção, a fortuna crítica e a inserção nos museus dessas cinco mulheres artistas, quatro das quais foram eliminadas da história da arte, são examinadas.
PALAVRAS-CHAVE:
Mulheres artistas; Salões Nacionais; Argentina