RESUMO
• O artigo analisa uma polêmica de jornal entre um empresário teatral e um sócio anônimo da Casa da Ópera de Ouro Preto, publicada no O Universal, de Minas Gerais, em 1826. Os textos trocados revelam expectativas, frustrações e a realidade do trabalho teatral da casa de espetáculos sobre repertório, formas cênicas e relação com espectadores na construção do Brasil independente. As disputas entre o imaginário neoclássico e romântico estão presentes, num jogo com o mercado teatral e o sucesso do gênero de origem afro-diaspórica lundu.
PALAVRAS-CHAVE
Casa da Ópera; lundu; teatro oitocentista; Ouro Preto