RESUMO
Motivada por disputas envolvendo pessoas brancas e negras, analiso estratégias para lidar com o racismo nos anos 2010. Pesquisa junto a penteados de mulheres negras mostra modos explícitos de reivindicar a raça e faz pensar em mudança de paradigmas. Pesquisa em torno da estética adequada em escolas brasileiras evidencia o apagamento da raça. Os deslizes nos significados dos estereótipos expõem a estética em dimensão performativa, acionada para exercício ou enfrentamento do racismo. Vemos o constante tensionamento entre mudança e permanência e a convivência nada harmônica entre concepções sobre raça no Brasil.
PALAVRAS-CHAVE
Estética; estereótipo; racismo.